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REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Para Meirelles, acabar com nossa aposentadoria está em primeiro lugar
Redação

O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, disse nesta quinta-feira, 26, que a Reforma da Previdência está "em primeiro lugar" na visão do governo golpista, e que a reforma tributária vem depois.

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Meirelles encontrou-se nesta quinta com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), na residência oficial do parlamentar, para discutir os próximos passos da agenda econômica, no dia seguinte à votação da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer.

"A ideia é prosseguir normalmente, esta é a decisão do presidente da Câmara e com a qual concordamos integralmente. Vamos prosseguir normalmente, mandando os projetos da agenda econômica, que é o mais importante para o País no momento", disse Meirelles. Diga-se de passagem, mais importante para a burguesia continuar lucrando sobre as costas dos trabalhadores. Quando questionado sobre a ordem de prioridades entre as reformas, ele respondeu: "Reforma da Previdência em primeiro lugar, tributária depois."

Segundo Meirelles, a equipe econômica vai defender a proposta "tal qual aprovada pela comissão especial" da Reforma da Previdência. "A partir daí, vemos como tramita", afirmou. Ele disse ainda que no momento a ideia é promover as mudanças nas regras de aposentadoria e pensão no País por meio de mudança constitucional. Nos obrigando assim a trabalhar até morrer.

Lideranças políticas têm aventado a possibilidade de fazer mudanças pontuais, por meio de projetos de lei, e deixar a reforma mais ampla para 2019. O próprio presidente da Câmara teria encomendado estudos sobre quais alterações seriam possíveis sem precisar de uma proposta de Emenda à Constituição (PEC). "No momento nossa ideia é de fato fazer via PEC, que é um projeto que resolve todos os problemas e dá mais confiança", disse Meirelles.

O ministro também descartou a possibilidade de o resultado da votação da denúncia interferir na apreciação da reforma. "Não acho que é possível, são assuntos diferentes, há consciência de que reforma é absolutamente necessária", afirmou.

Esse posicionamento só mostra como a burguesia nunca para de procurar mais e mais formas de arrancar lucro em cima dos trabalhadores. A enorme rejeição da população à Reforma da Previdência faz com que os políticos burgueses busquem sempre tratá-la com muito cuidado, sem nunca abandoná-la do horizonte de ataques prediletos. Tudo para que se desconte cada vez mais a crise sobre as costas dos trabalhadores, da mesma forma que fizeram com a Reforma Trabalhista, atacando inclusive o direito ao descanso após anos de trabalho, tentando nos obrigar a trabalhar até morrer.

Precisamos dizer não a esse absurdo, nos organizando junto com nossos colegas de trabalho, nos inspirando nas greves do Rio Grande do Sul para retomar o caminho da Greve Geral. Precisamos tomar essa luta em nossas mãos, exigindo das direções traidoras das Centrais Sindicais, inclusive aquelas ligadas ao PT como a CUT e a CTB, que parem de isolar os professores do sul e unifiquem as lutas para uma resistência comum de todas as categorias de trabalhadores contra a Reforma da Previdência e pela anulação da Reforma Trabalhista.

 
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