No vídeo, o apresentador diz que para saber se um recém-nascido é homem ou mulher, basta olhar a genitália e classificá-lo.
A direita conservadora levanta de maneira distorcida diversos debates, como por exemplo o debate de gênero e sexualidade, e muitas vezes reduzem a discussão a visões religiosas e puramente biológicas. Ratinho crê, assim como o MBL que publicou seu vídeo em sua página, que o gênero é determinado unicamente pela genitália.
O debate de gênero e sexualidade é de extrema importância numa sociedade que exclui e mata pessoas trans. A expectativa e vida de uma pessoa trans é de 35 anos, além de carregar consigo uma carga brutal de estigmas e preconceitos, sendo considerados até hoje como pessoas doentes. Gênero e sexualidade não são escolhas, diferente o que defende e pensa a escória da direita.
O que o MBL trata como "língua do povo", na verdade é perpetuar discursos de opressão à comunidade LGBT e as mulheres, apoiando a "cura gay", impedindo exposições que trazem a memória da luta LGBT ao conhecimento de todos, ignorando a enorme violência e medo que preenche todos os dias a vida de gays, lésbicas, bissexuais e trans. Tudo isso, no país que mais mata LGBTs.
As figuras que MBL reivindicam são aquelas que perpetuam todos os tipos de discursos contra a ideologia de gênero, como o Ratinho, que agrediu uma assistente de palco; ou seus discursos contra a corrupção, se apoiando em figuras como Eduardo Cunha.
Relembre o caso em que Ratinho agrediu sua assistente de palco ao vivo, e deu risada:
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