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NOVOS ATAQUES AOS RODOVIÁRIOS DE PORTO ALEGRE
Empresas de ônibus de Porto Alegre anunciam ataque com atraso dos salários e 13°
Redação
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Foto: Alina Souza/Sul21

Na manhã dessa terça-feira, 24, a Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP) de Porto Alegre anunciou um absurdo ataque aos trabalhadores das empresas ligadas à entidade: afirmam que podem atrasar o pagamento de salários nos próximos meses, incluindo o 13°.

Do alto de seus milhões de lucros obtidos com o sufoco dos passageiros e a exploração de motoristas e cobradores, Gustavo Simionovschi, diretor executivo da ATP, declarou: "Houve um grande esforço para retardar a chegada deste momento, porém é fato que até o final do ano, compromissos que até então estavam sendo honrados, serão afetados, o que inclui o pagamento dos funcionários”.

As empresas alegam que há um déficit de mas de R$ 124 milhões devido a uma suposta queda de 10,9% no número de passageiros entre janeiro e setembro desse ano. Outro motivo que é colocado na conta desse calote anunciado é o custo da renovação da frota, com a compra de 296 ônibus novos em fevereiro de 2016. Ou seja, o custo normal de operação, previsto em licitação feita entre as empresas e prefeitura.

Ridiculamente, o presidente da ATP ainda quis culpar motoristas de aplicativos (reparem que não é as empresas, mas sim os motoristas que ele acusa) pela queda no uso do ônibus, que hoje, com sua tarifa de R$ 4,05, é uma das mais caras do país. Ele disse: "É uma concorrência desleal, porque (os motoristas de aplicativo) estão livres, trabalham como querem, sem dar satisfação".

É evidente que num momento em que os próprios governos municipal e estadual parcelam salários e dão calote nos trabalhadores, e que Marchezan coloca todos os seus esforços para privatizar a Carris, os donos das empresas privadas querem pegar "uma carona" para também aumentarem seus lucros.

Se estão tendo prejuízo, que abram a contabilidade da empresa para os trabalhadores e a população. E se, de fato, esse prejuízo for comprovado, que as empresas passem para a gestão dos trabalhadores e a população, os reais interessados em um transporte público barato e de qualidade, e sem nenhum tipo de lucro para nenhum empresário parasita.

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