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PREVIDÊNCIA
Reforma da Previdência de volta à pauta: precisamos organizar a resistência
Heitor Carneiro

A burguesia nunca para de procurar mais e mais formas de arrancar lucro em cima dos trabalhadores. Mas nem sempre é fácil para eles. Algumas medidas são impopulares demais para que eles consigam implementar de uma vez, sem que haja resistência, nas formas tradicionais da luta de classes, com greves e manifestações de rua. Ou pelo menos sem que seus agentes no parlamento fiquem “queimados”, perdendo sua elegibilidade nas próximas eleições.

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A burguesia nunca para de procurar mais e mais formas de arrancar lucro em cima dos trabalhadores. Mas nem sempre é fácil para eles. Algumas medidas são impopulares demais para que eles consigam implementar de uma vez, sem que haja resistência, nas formas tradicionais da luta de classes, com greves e manifestações de rua. Ou pelo menos sem que seus agentes no parlamento fiquem “queimados”, perdendo sua elegibilidade nas próximas eleições.

É por medo dessas duas coisas que a Reforma da Previdência está tramitando tão devagar (já se passaram mais de 10 meses desde que a primeira versão foi enviada pelo gabinete de Temer aos parlamentares para aprovação). Os deputados não querem que se repita algo como a Greve Geral de 28 de abril, e também têm medo de não se reelegerem no ano que vem. Soma-se a isso a impopularidade do governo golpista de Temer, e os deputados têm todos os incentivos para não colocar todo o seu peso político nesse projeto.

No entanto, os deputados, quando não são eles mesmos empresários legislando a favor de seus lucros, são pouco mais que marionetes, representando os interesses da burguesia. Isso os coloca em um impasse, onde ao mesmo tempo querem preservar suas carreiras, mas precisam de qualquer forma passar essa reforma o quanto antes para garantirem o aumento contínuo dos lucros da burguesia. Por isso, como já noticiamos aqui, está sendo discutida uma “flexibilização” da Reforma, uma versão light, onde sejam mantidos apenas os ataques aos trabalhadores considerados por eles mais essenciais.

Tudo para que se desconte cada vez mais a crise sobre as costas dos trabalhadores, da mesma forma que fizeram com a Reforma Trabalhista, agora atacando inclusive o direito ao descanso após anos de trabalho, querendo que trabalhemos até morrer.

Continuam querendo que deixemos nossa vida no trabalho, e nunca nos aposentemos! A reforma da previdência é o complemento nefasto da reforma trabalhista.

Precisamos dizer não a esse absurdo, nos organizando junto com nossos colegas de trabalho, nos inspirando na greve dos professores do Rio Grande do Sul para retomar o caminho da Greve Geral. Precisamos tomar essa luta em nossas mãos, exigindo dos traidores das Centrais Sindicais, inclusive aquelas ligadas ao PT como a CUT e a CTB, que parem de isolar os professores do sul, e unifiquem as lutas para uma resistência comum de todas as categorias de trabalhadores contra a reforma trabalhista e da previdência.

 
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