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MACHISMO
Homem invade casa de ex-namorada e ateia fogo com ela dentro
Redação
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Na madrugada dessa sexta-feira (13), um homem colocou fogo na casa de sua ex-namorada em Ribeirão das Neves, região metropolitana de Belo Horizonte. A mulher de 43 anos dormia em sua casa sozinha no Bairro Jardim Colonial quando seu ex-namorado arrombou o portão com o carro. A sobrinha da vítima, Karliane Félix, de 23 anos, relata que ele quebrou os vidros de algumas janelas, jogou gasolina e ateou fogo.

Desesperada, Sandra gritou por socorro e com ajuda de vizinhos conseguiu pular a janela, sendo levada em seguida para o Hospital João XXIII na Capital. Ela teve 20% de seu corpo queimado, está internada e não corre risco de morte. Horas depois o corpo do homem foi encontrado pendurado em uma árvore nos fundos da casa com uma corda enrolada no pescoço. Os galões de gasolina foram recolhidos e levados pela polícia.

Casos de feminicídio, como o de Sandra, Mayara Amaral e Laís Fonseca são frequentes e expõe a cada dia a real condição das mulheres na sociedade. Uma pesquisa postada em 2016 com dados de 2015, elaborado pelo Centro Integrado de Informações de Defesa Social (Cinds) da Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), revela que em Minas Gerais a cada 4 minutos uma mulher sofre algum tipo de violência, e por dia chega a 353 mulheres submetidas a agressões, estupros e feminicídio.

A violência contra a mulher é uma constante e é preciso combater o machismo e todas as suas formas de expressão. Apesar da lei Maria da Penha e da Lei do Feminicídio terem sido elaboradas como uma via de combate à violência contra a mulher, elas por si mesmas são insuficiente para combater de fato tais problemas. Por um lado porque não são totalmente aplicadas, por outro, porque visão como objetivo punir o agressor, quando o problema esta não só no individuo que agride mas num sistema que mantém e reproduz a opressão.

O capitalismo é incapaz de promover um projeto que consiga superar tais questões, pois legitima e explora os corpos das mulheres, que tem nos postos de trabalho mais precários em sua maioria mulheres negras. Precisamos nos levantar junto aos trabalhadores e nos unir e nos organizar por um mundo novo, livre de toda opressão e da exploração!

 
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