Estiveram presentes diversas entidades sindicais e políticas e movimentos populares como o Sintusp, o Fórum Popular de Saúde, o movimento Luta Popular, Espaço Cultural Mané Garrincha, o Centro Acadêmico XI de Agosto, Rede Sindical Internacional de Solidariedade e Lutas, CSP-Conlutas, PSTU, MAIS, Gazeta Revolucionária e MRT, além da presença do ex-senador e atual vereador Eduardo Suplicy (PT), do jornalista Celso Lungaretti, do sociólogo e professor da Unicamp Carlos Alberto Lungarzo, do advogado Luiz Eduardo Greenhalgh, entre outros.

Retomando o espírito do primeiro comitê em defesa de Battisti, trata-se neste momento de assegurar a manutenção de Cesare no Brasil, ainda ameaçada pelas investidas do governo italiano e a articulação do governo golpista de Teme. Na última semana, Battisti foi mantido preso em Corumbá, após uma blitz de trânsito, sob a alegação de estar “ofendendo a ordem pública” por “estar se dirigindo a território estrangeiro, sem autorização do governo brasileiro” (sic!), embora a nenhum cidadão, brasileiro ou estrangeiro com residência no Brasil, sem nenhuma suspeita ou acusação criminal, seja exigido autorização do governo para viajar a outros países, ainda mais pertencentes ao Mercado Comum do Sul (MERCOSUL). A absurda decisão do juiz, que em seguida lançou sua candidatura ao governo do Mato Grosso do Sul, mostra a ofensiva sobre Cesare e nos coloca em alerta. Cesare Battisti foi solto após pedido de habeas corpus da defesa.

A reunião deliberou uma campanha democrática ampla em defesa de Cesare Battisti. Nos próximos dias deverá sair um manifesto e abaixo assinado. A CSP-Conlutas, que se encaminha para seu 3º Congresso nesta semana, deve também pautar a defesa do companheiro.

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Não à extradição de Cesare Battisti! Liberdade já!