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REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Governo lança ofensiva para votar Reforma da Previdência
Redação

Segundo o Estadão, seriam três as mudanças da emenda: idade mínima de aposentadoria, tempo mínimo de contribuição e regra de transição para quem já contribui.

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Segundo o Estadão, seriam três as mudanças da emenda: idade mínima de aposentadoria, tempo mínimo de contribuição e regra de transição para quem já contribui. Entretanto não estão claros quais seriam esses ajustes. A estratégia é fingir uma reforma mais amena para colocar o texto em votação no plenário da Câmara em novembro, logo após a análise da denúncia contra o presidente Temer.

Na esteira dos ataques que vêm se agudizando nesse segundo semestre, com a reforma trabalhista como maior exemplo, os deputados tentam agora colocar em votação uma proposta que dizem ser “mais enxuta” da principal reforma que vêm tentando passar: a reforma da previdência. Entendendo o enorme rechaço da população à absurda retirada de direitos elementares que significa essa reforma, os parlamentares da base aliada procuram apresentar um “texto alternativo” ao parecer do deputado Arthur de Oliveira Maia (PPS-BA) que foi aprovado em maio em uma comissão especial.

Segundo o Estadão, um dos pontos desse texto alternativo seria manter a idade mínima de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens. Entretanto, as outras duas alterações que esse texto traria com relação ao tempo mínimo de contribuição e à regra de transição não estão especificadas, consta apenas que “podem sofrer ‘ajustes’”.

Segundo Mansur, o assunto vem sendo tratado com o secretário da Previdência Social, Marcelo Caetano. Até o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, está sendo consultado. Darcísio Perondi (PMDB-RS), que também está envolvido na articulação, afirma que “O certo é que o governo vai colocar a Previdência para votar depois da denúncia”. Ou seja, o que importa é que a reforma seja votada o mais rápido possível.

Só quem não foi consultada é a população, afinal sua posição contrária a essa reforma ficou bem clara na Greve Geral do dia 28 de abril. Agora, os deputados se aproveitam da trégua que lhes foi dada a partir da traição das burocracias sindicais ao 30 de junho, que acabou por fazer esfriar a forte mobilização que fervilhava no primeiro semestre, para descarregar seus ajustes nas costas dos trabalhadores. No entanto, entendem o que pode significar passar um ataque tão impopular a menos de um ano para as eleições de 2018, além do receio de que isso reacenda a mobilização.

É por isso que lançam um “texto alternativo” que, na realidade, é essencialmente a mesma reforma que quer fazer os trabalhadores trabalharem até morrer sem ver sinal de suas aposentadorias.

 
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