Foto: STJ
O ministro Og Fernandes do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) fez uma enquete em seu twitter se as pessoas seriam favoráveis a um golpe militar, eufemisticamente tratado como "intervenção militar" como dizem os manifestantes da direita, saudosos da repressão ao movimento operário, a arte, e da corrupção verde-oliva.
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Em meio à crescente entrada em cena na política do reacionarismo da caserna, defendendo mobilização pelo Escola sem Partido e a própria intervenção militar, o juiz da segunda mais alta corte do país diz fazer uma pergunta "neutra".
Seu post abriu diversas discussões nas redes sociais e ele procurou dizer que era uma posição neutra de ouvir a "cidadania":
A entrada em cena da cúpula do Exército visa fortalecer os elementos bonapartistas, ou seja repressores e "sem voto" do Estado Brasileiro, impor com a ameaça do uso das armas algumas das agendas mais obscurantistas na política pátria, como o Escola sem Partido. Uma das posições mais claras que tem sido elocubradas pela alta patente é que se o judiciário não remover os políticos que a caserna acha que tem que ser removidos poderiam eles fazê-lo. O STF ouviu os militares, e a despeito da Constituição, tomou medidas contra Aécio. Agora o juiz do STJ retoma o favor aos militares, procurando usar seu cargo e prestígio para dar voz aos que querem um golpe militar.
Estaríamos vendo o casamento ideológico do "partido da toga" com o "partido dos tanques"?
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