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RIO GRANDE DO SUL
4 propostas para o pagamento imediato dos salários dos professores e servidores
Redação Rio Grande do Sul

A receita de Sartori e Marchezan para a crise é idêntica: atacar os direitos dos servidores e de toda a população, e vender todo o patrimônio publico. Contra os pacotes de leis que atacam direitos, propomos um para atacar os privilégios.

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O Rio Grande do Sul convive com orçamento negativo há décadas. A profunda recessão acabou com o frágil equilíbrio das finanças públicas do estado. Agora eles querem nos convencer que o problema é um suposto excesso de direitos, que precisam ser ajustados à realidade. Porém jamais falam de seus próprios privilégios, e são esses privilégios com os quais temos que atacar, para que o estado do Rio Grande do Sul e o município de Porto Alegre possam voltar a fazer o mínimo, que é pagar em dia o salários dos seus servidores. Frente a situações graves, são necessárias medidas profundas:

1. Confisco dos bens dos grandes sonegadores.

Segundo estimativa de técnicos tributários e procuradores da fazenda nacional, a conta da sonegação está na casa dos bilhões por ano. A grande maioria são dividas de grandes devedores. O valor seria mais do que suficiente para cobrir o déficit anual. Para forçar os milionários a pagar suas dividas com o estado, é preciso confiscar as contas bancárias e os bens dos grandes devedores, um dinheiro que entraria nos cofres públicos e iria direto para o pagamento dos salários.

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2. Fim das isenções de impostos para os grandes empresários.

Aqui também a conta está na casa dos bilhões. É necessário mudar completamente a forma como está estruturada a carga tributaria no Brasil, onde os pobres pagam mais que os ricos. Um bom começo seria fazer com que as grandes empresas paguem seus impostos, algo que trabalhar nenhum tem sequer a possibilidade de não fazer, além de pagar proporcionalmente muito mais do que os milionários.

3. Taxação dos lucros e das grandes fortunas.

Em 2016 a revista Forbes fez uma lista onde dez gaúchos parecem listados entre os bilionários brasileiros. São os mesmos que se beneficiam com a sonegação e as isenções. E que vão ameaçar repassar o para os preços os fins dos seus privilégios, tudo para garantir seus lucros e engordar suas fortunas às custas da miséria do povo.

4. Que nenhum político ganhe mais que uma professora.

Redução imediata dos salários de todos os políticos, juízes e todos os cargos políticos ao que recebe uma professora com 40h horas semanais. Fim das verbas de gabinete e dos chamados "penduricalhos" dos salários de assessore, CCs e juízes. Somente em 2015, o custo dos deputados da ALERGS foi de mais de R$ 500 milhões. No caso dos juízes, só com o auxilio moradia o gasto fica em torno de R$75 milhões ao ano, depois que o privilégio foi estendido a todos os juízes em 2014.⁠⁠⁠⁠

 
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