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RACISMO NO VILLA MIX
“quem liberou?”, diz gerente do Villa Mix, se referindo a rapaz negro dentro da balada
Arthur Alves

A ex-funcionária do Villa Mix, balada na zona sul de SP, que tem um processo aberto contra o seu empregador, anexou novas ao caso novas trocas de mensagens entre ela e o gerente da boate.

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Nas mensagens, o chefe racista envia a foto de um rapaz negro no meio da pista da casa noturna e questiona “Quero saber, quem liberou?”, e a funcionária afirma ter sido ela quem o liberou, mesmo sabendo das consequências que isso poderia acarretar, afinal, nesse lugar racista e elitista, os negros que não forem celebridades não podem pisar. Logo em sequência ele retruca “Não liberei, mas amanhã alinhamos isso” e não por mera coincidência, ela foi afastada de suas funções logo depois do ocorrido.

Os donos do Villa Mix, que faturam em apenas uma hora os 60 mil reais (valor que devem pagar pelo processo aberto pela ex-funcionária), vão tentar recorrer ao caso com o discurso de que “O Villa Mix repudia qualquer tipo de discriminação, não tendo, jamais, praticado qualquer ato dessa natureza.”, segundo um comunicado divulgado pela empresa. Salta aos olhos a divergência entre a versão apresentada pelos donos, e a realidade. Ainda mais levando em conta o histórico higienista dessa boate, que sempre escolheu a dedo seu público mantendo de fora os negros, e qualquer pessoa que não se encaixe no “perfil autorizado pela empresa”.

A ex-funcionária comentou: “Fico indignada porque as pessoas continuam frequentando o local e não imaginam o que acontece ali”.

 
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