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EXPLORAÇÃO DA AMAZÔNIA
Após grande repercussão negativa, Temer decide revogar decreto sobre a RENCA
Redação

Exposto à pressão de diversos órgãos de proteção ao meio ambiente e manifestações públicas de repúdio, Temer revoga o decreto que liberava a RENCA para exploração de minérios.

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Em agosto, Temer divulgou no Diário Oficial da União um decreto com regras que possibilitavam a exploração de uma área de exploração de minérios que havia sido extinta na Reserva Nacional de Cobre e Associados (RENCA), colocando em risco a preservação da biodiversidade e também populações indígenas que residem nesta área. Após a divulgação deste decreto, houve uma extensa repercussão e mobilização, inclusive de personalidades brasileiras, através da internet utilizando a hashtag Todos Pela Amazônia.

Entenda o decreto: Fingindo preocupação ambiental, golpistas lançam novo decreto sobre exploração da Renca

Devido às pressões exercida não só pelas pessoas individualmente, mas também por diversos órgãos de proteção ambiental (nacionais e internacionais) e até mesmo o Ministério do Meio Ambiente se posicionarem contra, Temer revogou o decreto que libera novas regras para a exploração da RENCA. A revogação deve ser anunciada pelo Ministro de Minas e Energias, Bezerra Coelho, no Diário Oficial da União.

A liberação da exploração de minérios na RENCA ocorreu após debates entre o Ministério do Meio Ambiente e o Ministério de Minas e Energia, e em nota anterior divulgada pelo MMA, a posição contrária se justificava pois é uma área rica em biodiversidade de flora e fauna. A RENCA não foi estabelecida como área de proteção, e sim como uma área de domínio estatal que possibilitava exploração, mas com o foco de estratégia econômica para o país.

Mesmo sob argumentos falidos, alegando que a área já tem seu solo contaminado por mercúrio e que não é nenhum foco de proteção ambiental, Michel Temer encontrou pressões contrárias de diversas fontes. Apesar de tentar maquiar a realidade que é o desejo de abrir a área para exploração de outras empresas mineradoras, principalmente as de capital estrangeiro, ignorando a existência de populações indígenas e da riqueza do meio ambiente, o decreto será revogado.

 
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