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REPÚDIO
Carta de estudantes da Anhanguera Senador Flaquer repudia Kim Kataguiri e exige direito à fala

Reproduzimos nota do Grupo de Extensão Acadêmica - Objetivando Direito, coletivo de Direitos Humanos, formado pelos alunos do Centro Universitário Anhanguera Senador Flaquer. Os estudantes exigem que o público tenha direito à fala em debate sobre as reformas onde Kim Kataguiri é um dos convidados, e repudiam suas posições.

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Nós do Grupo de Extensão Acadêmica - Objetivando Direito, coletivo de Direitos Humanos, formado pelos alunos do Centro Universitário Anhanguera Senador Flaquer, Santo André, viemos por meio desta manifestar o nosso veemente repúdio ao convite da coordenação do Curso de Direito em relação ao debate que acontecerá no próximo dia 25 de setembro de 2017, e que terá como um de seus convidados o militante do MBL – Movimento Brasil Livre, Kim Kataguiri.

Entendemos que tal atitude possui caráter político, uma vez que o curso decidiu convidar uma pessoa sem uma ligação concreta, quer do ponto de vista acadêmico ou de experiência de vida, nas áreas que serão tema do debate “Brasil e Suas Reformas” (Direito Tributário, Trabalhista e Previdenciário). Além do mais, é publico e notório que o representante do MBL é uma pessoa totalmente contra os Direitos Sociais e milita por um movimento financiado por partidos políticos que transmite um discurso de ódio por onde passa, uma afronta direta às Garantias Fundamentais da Constituição Federal brasileira. Kim Kataguiri é conhecido por seus ataques desrespeitosos com aqueles que têm um pensamento ideológico diferente do seu, o que vai totalmente contra ao que se deseja como fundamento de uma faculdade de Direito.

A universidade é um local de formação e educação e convidar palestrantes que desempenham discursos fascistas e ou que fazem apologia ao discurso de ódio e intolerâncias, e até mesmo censuras à liberdade de expressão nas escolas, sendo adepto do “Escola sem Partido”, é um desserviço ao publico universitário, que pode se influenciar com essas praticas em sua vida pessoal, profissional e acadêmica. Por outro lado, é importante salientar que mesmo tendo outro palestrante para fazer o contra ponto, a Faculdade de Direito Anhanguera tem por costume recusar que seus alunos se manifestem livremente em seus pensamentos, negando a eles o direito de resposta quando se sentem prejudicados em eventos como este, que irá acontecer na próxima segunda-feira.

Solicitamos, tanto ao coordenador quanto à professora que mediará ao debate, que o microfone fosse aberto aos alunos para a livre manifestação de pensamento, e não obtivemos resposta, assim, deixando clara que esta não é a intenção da instituição.

Queremos, portanto, solicitar a revisão da atitude intencionada pela coordenação do curso em não liberar os microfones para o livre dialogo, pois ao contrario do que prega o convidado citado reafirmamos nosso compromisso com a liberdade de expressão, a NÃO censura e a necessidade de uma interlocução direta de enfrentamento de ideias.

Grupo de Extensão Acadêmica – Objetivando Direito
19 de setembro de 2017

 
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