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INTOLERÂNCIA RELIGIOSA
Milhares ocupam as ruas do Rio contra o racismo e a intolerância religiosa
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FOTO: Dani Fi/Facebook

Milhares ocuparam as ruas do Rio vestidos de branco no protesto contra a intolerância religiosa neste sábado em Copacabana. O ato foi convocado por líderes de diversas religiões, mas a grande maioria era composta de praticantes de religiões de matriz africana, em especial do Candomblé e da Umbanda, que sofre perseguições frequentes, invasões aos terreiros e todo o tipo de intolerância religiosa que como base o racismo.

As denúncias de ataques à terreiros e praticantes aumentou enormemente nos últimos anos, sendo que em 2011 fora 15 denúncias, passando para 759 em 2016 no país. No Rio de Janeiro, a situação se agrava com a gestão do bispo da Universal, Marcelo Crivella.

Carolina Cacau, estudante da UERJ e professora da rede pública, esteve presente na manifestação:

O racismo religioso praticado contra as religiões de matriz africana tem aumentado exponencialmente. Nos últimos anos, as invasões aos terreiros e locais de prática aumentaram e se multiplicaram, fato que ocorre com a conivência do prefeito do Rio, o bispo da Igreja Universal Marcelo Crivella, que vem praticando uma perseguição silenciosa à cultura negra no Rio e tenta a todo custo esconder seu passado racista "evangelizando" a África.

Leia mais: A “evangelização” de Crivella: mentiras, racismo e intolerância

O caso mais recente e chocante deste tipo de racismo religioso, encorajado por baixo dos panos pela prefeitura, foi a invasão de terreiros em Nova Iguaçu, baixada fluminense, por parte de traficantes evangélicos, que destruíram as imagens sagradas e ameaçaram os praticantes de morte.

O estado é responsável por estes ataques, antes de tudo por ter criminalizado a religião negra desde o início, e agora por alentar estas perseguições e acobertar os crimes de racismo religioso, sendo na prática não-laico, mas sim comandado por bancadas religiosas que faturam milhões com as isenções de impostos dadas às igrejas bilionárias que praticam e incitam o racismo religioso, depredam os terreiros e ameaçam a vida os praticantes destas religiões.

 
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