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TAXAÇÃO DAS GRANDES FORTUNAS JÁ!
Políticos gastam milhões em bebida no RJ enquanto estudantes da UERJ não tem bandejão
Pedro Cheuiche

As auditorias do TCE alcançaram R$ 33 milhões de reais ao todo, entre as denuncias estão escandalosos gastos com com bloqueador solar, tesoura, chicletes, remédios, como colírio e Estomazil em pó, além chope, Cointreu e Smirnoff Ice. Enquanto isso o bandejão da UERJ está há mais de 200 dias fechado.

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Inspeções de técnicos do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Rio de Janeiro constataram irregularidades em mais da metade dos parlamentos municipais no estado, em 48 das 91 das câmaras.

As auditorias alcançaram R$ 33 milhões de reais ao todo, entre as denuncias estão escandalosos gastos com com bloqueador solar, tesoura, chicletes, remédios, como colírio e Estomazil em pó. O que mais chama a atenção é o pagamento com dinheiro público de chope, Cointreu e Smirnoff Ice.

Em todo o estado do Rio políticos corruptos se utilizam do seu poder para seu próprio enriquecimento e de seus fieis companheiros empresários, que lucram da penuria do povo, as empresas mais beneficiadas do esquema escandaloso foram o Cetram, a Cebrás, o Ceplam e Ibram. Todos promotores de cursos que os políticos nunca chegavam a ir, enquanto isso na UERJ, o Bandejão está suspenso desde o dia 17 de janeiro, totalizando mais de 200 dias fechado e com cortes que chegaram a atingir 4 meses de salário atrasado.

O principal alvo é o presidente da Câmara de Nilópolis, Jorge Henrique da Costa Nunes, o Dedinho, do partido SOLIDARIEDADE. Em 2015, o tribunal determinou que ele apresentasse documentação que comprovasse os gastos ou devolvesse o equivalente a R$ 7,6 milhões aos cofres públicos. Em matéria do O Dia seu advogado respondeu "Não tenho dúvidas de que vamos alterar essa decisão administrativamente ou judicialmente. Pena que demore tanto". Segundo relatórios dos técnicos, de 2010 a 2014, a Câmara de Nilópolis gastou R$ 8,4 milhões com viagens de vereadores, sem comprovar os locais e os beneficiários.

Só em 2012 foi o equivalente a R$ 1,6 milhão em diárias, o que representa 35,43% dos pagamentos relativos às despesas orçamentárias do parlamento naquele ano, 1 terço das contas publicas foi pago com despesas pessoais de políticos corruptos.

Mangaratiba, que é cidade recordista em despesas com viagens, gastou de 2010 a 2014 o equivalente R$ 10,8 milhões.

A a crise na educação publica nas universidades, em especial a UERJ faz parte de um projeto, da privatização do ensino publico em favor dos grandes monopólios da educação, como o grupo Kroton. Defendemos a estatização das universidades privadas e o fim do vestibular, tirando do beneficio do lucro dos banqueiros que extorquem metade do orçamento anual com o pagamento da divida publica para pagar uma fatia muito superior destinada a educação.

Defendemos a taxação das grandes fortunas como um meio de obtenção de uma maior receita, cortando dos luxos da elite brasileira, que paga menos impostos em todo o globo, proporcionalmente, levando em conta que os impostos brasileiros são em sua maioria indiretos, isto é, inseridos no produtos.

Fonte da Foto: Jornal O Dia e Extra Online

 
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