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CRISE DO RIO
Cortes na saúde pode levar crianças à cegueira no Rio de Janeiro
Iaci Maria

A crise da saúde pública no Rio de Janeiro com os cortes de Pezão no estado e de prefeitos como Crivella na capital fluminense e Washington Reis em Duque de Caxias, leva crianças a ficarem anos na fila de uma consulta ou cirurgia simples que poderia evitar a cegueira em 40% dos casos.

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Hoje no país existem 30 mil crianças cegas e outras 143 mil com alguma dificuldade para enxergar, segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia. Porém, 40% desses casos poderiam ser revertidos apenas com uma consulta oftalmológica.

Só no Rio de Janeiro são quase 7 mil crianças na fila do SUS a espera de uma consulta ou cirurgia com médico oftalmologista. São problemas oftalmológicos que podem ser tratados e até evitar a cegueira, porém faltam médicos, estrutura e materiais básicos como um tampão, que apenas com esse material e orientação médica se pode evitar que uma criança tenha baixa visão no futuro.

Em Duque de Caxias há crianças na fila da prefeitura para a cirurgia, mas o prefeito Washington Reis declarou que só será possível retomar cirurgias após o término de uma obra no centro cirúrgico do Hospital Infantil Ismélia da Silveira ou quando terminar a construção do Hospital Municipal do Olho.

Já na capital, o hospital que vem enfrentando essa crise é o HUPE, ligado à UERJ, que já vem sofrendo nas mãos dos ataques e precarização de Pezão há anos. Esse hospital conta com uma fila de 10 crianças aguardando cirurgia, sem nenhuma previsão de marcar a data. O próprio hospital declarou que as cirurgias foram suspensas por tempo indeterminado devido à grave crise financeira do estado do Rio de Janeiro.

A possível cegueira de crianças que poderia ser evitada é a mostra da enorme crise em que se encontra o Rio de Janeiro. E a saída para a crise proposta pelos poderosos como Pezão, Crivella, Washington Reis e Temer é fazer com que as crianças paguem pela crise com a visão e os trabalhadores paguem com seus direitos. Para dar uma saída real à crise e barrar a precarização de todos os serviços do estado, é crucial o não pagamento da dívida pública e taxação sobre as grande fortunas, para que os ricos e capitalistas paguem pela crise, e não as crianças com suas visões.

Casos absurdos na saúde pública como essa situação devem servir para ver a urgência de se retomar o caminho da greve geral, para que os trabalhadores e a juventude tomem em suas mãos a luta em defesa da saúde pública e contra todos os ataques de Temer, Pezão, Crivella e todos políticos que servem à burguesia e destroem a saúde pública.

 
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