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RACHA NA BASE DO GOVERNO?
Disputa por políticos estremece relação entre PMDB e DEM e pode reduzir apoio a Temer
Redação

Disputa por dissidentes políticos em busca de novas legendas estremece relação entre PMDB e DEM. A relação fragilizada pode reduzir apoio ao Temer às vésperas da nova denúncia pela Procuradoria Geral da República.

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Foto: Daniel Teixeira/Estadão Conteúdo

Com toda a crise política em meio aos escândalos de corrupção, alguns rearranjos partidários (ao menos na sigla) vem ocorrendo e a disputa pelos dissidentes aumentando. PMDB e DEM continuam em busca de novos membros para seus partidos e essa disputa pode fragilizar a base aliada de Temer no Congresso, reduzindo apoio antes de vir a tona a nova denúncia contra o peemedebista, que deve ser realizada pela Procuradoria Geral da República (PGR) até 17 de setembro.

O principal foco são os dissidentes do PSB que saíram deste partido e estão em busca de novas legendas. Há um grupo de 9 a 12 parlamentares que saíram ou vão sair deste partido, como o Ministro de Minas e Energia, Deputado Federal Fernando Bezerra Coelho Filho (PE), e seu pai, o Senador Fernando Bezerra Coelho (PE). Também os deputados Heráclito Fortes (PI) e José Reinaldo (MA), que já afirmaram que sairão do PSB.

A última estremecida entre PMDB e DEM se deu após a declaração de Romero Jucá (RR), presidente do PMDB, para a Folha de SP, em que afirmou que os Bezerra Coelho iriam se filiar ao seu partido. Essa declaração gerou um conflito com o partido do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), já que demonstrou que o PMDB está na disputa pelos dissidentes que estão sendo cotejados pelo DEM. Após a declaração de Jucá, o senador e presidente do DEM José Agripino Maia (RN), disse que existe um “entendimento” entre Bezerra Coelho, Bezerra Coelho Filho e Mendonça Filho, atual Ministro da Educação: “O grupo do PSB com o do DEM em Pernambuco já fez um entendimento claro”.

Segundo o UOL Notícias, o líder do DEM na Câmara, Efraim Filho (PB), declarou que o gesto “atravessou a aliança que estava sendo formada”, e ainda que “daqui por diante, a relação estará extremamente fragilizada, porque não é essa a retribuição que nós esperávamos como aliados".

Esses conflitos podem influenciar na frágil estabilidade do governo, reduzindo o apoio às vésperas da nova denúncia que deve ser apresentada por Janot antes de sua saída da chefia da PGR em 17 de setembro. A denúncia será realizada com base na delação do operador Lúcio Funaro à PGR, que está preso desde 2016 por operar as propinas de Eduardo Cunha. Temer já começou as articulações para compensar e manter seus aliados distribuindo cargos e demitindo afilhados políticos de deputados que votaram contra ele na primeira denúncia.

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