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CASAMENTO IGUALITÁRIO
CHILE: Governo apresenta projeto oficial de Casamento Igualitário
Javier Ilabaca
Militante do Pan y Rosas - Teresa Flores

Cada vez falta menos para o período de eleições no país chileno e o Executivo apressa o processo para realizar suas últimas medidas. Uma das mais controversas é a do casamento igualitário, que foi uma promessa de campanha do atual governo de Bachelet.

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Despois de anos de grandes mobilizações e uma constante estratégia de colaboração com os governos de turno das organizações oficialistas da diversidade, se apresenta um projeto de matrimônio igualitário, que contemplaria os mesmos direitos legais de um matrimônio heterossexual.

O projeto será enviado ao Congresso, e caso seja aprovado em ambas as câmaras, Chile será o sexto país na América Latina em que o casamento igualitário é legalizado.

Nesse marco, já é legal o vínculo desse tipo em quatro nações da América do Sul. O primeiro país foi Argentina, em 2010 e logo depois se somaram Brasil, Uruguai e Colômbia. Enquanto no resto do continente, México conta com uma iniciativa desse tipo, mas não a nível nacional, e sim em alguns estados, como na capital asteca, Michoacán, Jalisco e Coahuila.

A diversidade se mobilizou há mais de 20 anos no Chile para conseguir esses direitos mínimos. Teve, inclusive, que fazer uma denúncia ao Estado no processo para poder ter acesso ao matrimônio igualitário. Entretanto, os crimes de ódio e da discriminação seguem vigentes.

As principais barreiras para a comunidade LGBT se encontram nos setores conservadores da sociedade e no respaldo dos mesmos na Direita e na Igreja, que não param de promover ofensivamente suas posturas inquisidoras contra as mulheres e a diversidade sexual.

Dentro desse marco, também vemos certos setores que gritam abertamente seu repúdio às demandas da diversidade sexual, como por exemplo personagens da direita chilena, como Marcela Aranda ou José Antonio Kast, grandes defensores do neoliberalismo e dos valores cristãos, assim como da brutal ditadura que ocorreu no Chile.

Os avanços democráticos dos direitos da diversidade têm que estar ligados a uma luta contra a discriminação a nível geral, aprofundando a necessidade de se enfrentar com aqueles que mantém na miséria os trabalhadores, as mulheres e o LGBTs.

Tradução: Lara Zaramella

 
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