Janot fez uma petição à presidente do Supremo, Carmem Lúcia, para afastar Gilmar Mendes dos casos referentes ao empresário Jacob Barata Filho, o "Rei dos ônibus". O pedido de Janot alega que Gilmar Mendes tem relações pessoais com o mega-empresário corrupto dos transportes.
Mendes liberou no dia 17, o empresário acusado Jacob Barata Filho, deferindo seu habeas corpus. Dentre outras coisas, o empresário é acusado de um grande esquema de propina que fazia com que os cariocas pagassem a conta através da cara tarifa e mais subsídios que suas empresas recebem do estado e município, em um grande cartel de transporte, a Fetranspor. Aliás, apesar de todas estas investigações, as passagens ainda continuam custando caríssimos R$ 3,80.
Na verdade Janot demorou demais para pedir suas suspeição, porque são quase relações de família já que Gilmar Mendes foi padrinho de casamento de sua filha, Beatriz, em 2013, e admitiu tudo, dizendo ’Ser padrinho de casamento impede alguém de julgar um caso?’. Veja traje de Gilmar Mendes na festa de Barata Filho:
Foto: "BaladaIn"
O judiciário mais uma vez mostra sua suspeição completa na frente dos olhos dos trabalhadores, incapaz de julgar qualquer caso que envolva os capitalistas com quem estão entrelaçados e são (ou querem ser) quase quea mesma família de privilegiados. Enquanto o Rei dos Ônibus, e muitos outros políticos como Temer e Aécio Neves, receberam o "apadrinhamento" da justiça brasileiras, negros e pobres sofrem com as perseguições e assassinatos nas favelas militarizadas do Rio de Janeiro hoje mesmo, com uma justiça que prende Rafael Braga e manda soltar o traficante filho da juíza ou o capitalista rico.
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