O pedido foi feito pelo Ministério de Minas e Energia que anunciou que trabalhará com Temer para privatizar a Eletrobras. O processo de privatização da empresa já estava sendo preparado pelo presidente da empresa, nomeado para a função de reduzir para metade o número de trabalhadores através de um Plano de Demissão Voluntária.
Junto com isso, a ideia é entregar o volume de energia de 4 hidrelétricas. 32% da distribuição e 47% das linhas de transmissão seriam entregues para empresas privadas cobrarem pelo serviço.
Para cumprir a "meta fiscal", que significa cortar na carne dos trabalhadores e agradar banqueiros e investidores estrangeiros, esta seria mais uma medida por parte do governo de fazer caixa aumentando ainda mais a tarifa, já que a distribuição seria feita por uma emprea privada, que não faz nada de graça.
Além disso, a entrega de usinas hidrelétricas para a iniciativa privada é uma submissão completa do governo, já que o Brasil depende quase exclusivamente destas usinas para produzir sua energia, e ficaria diretamente dependente de empresas, por um valor de mercado quase irrisório de R$ 19 bilhões.
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