www.esquerdadiario.com.br / Veja online / Newsletter
Esquerda Diário
Esquerda Diário
http://issuu.com/vanessa.vlmre/docs/edimpresso_4a500e2d212a56
Twitter Faceboock
CRIME HOMOFOBIA
Morador de rua gay desaparece após ser agredido em festa universitária de SP
Redação
Ver online

Um rapaz em situação de rua teria desaparecido na madrugada de terça-feira, 15, após sofrer agressões homofóbicas em um baile funk realizado por estudantes da Universidade Anhembi Morumbi, próximo ao campus Centro, na Mooca, na zona leste de São Paulo.

Morador do Viaduto Bresser, no mesmo bairro, Pedro Henrique de Oliveira, de 27 anos, teria levado socos e chutes de cerca de 15 rapazes. A festa foi realizada durante a programação de trotes para estudantes calouros da universidade. O caso de violência homofóbica ocorreu nas imediações das Ruas Ipanema e Doutor Almeida Lima.

O morador de rua estava acompanhado do amigo Marcos Ramos, de 23 anos, que também mora junto ao viaduto, conhecido como "Comunidade do Cimento".

Segundo ele, ambos aproveitaram a festa até cerca de duas horas da madrugada, quando Oliveira tentou apartar uma briga entre dois jovens, momento em que foi cercado por cerca de 15 rapazes aos gritos de "Veado tá tirando, veado tá tirando, vamos pegar ele".

Ramos diz ter tentado ajudar o amigo, mas, como estavam em menor número, teve que fugir. Ele alega ter visto o vizinho "muito ferido".

"Entrei na briga para tentar defender ele, saí no soco com os caras também, só que não deu para mim. Eu pensei: ’se eu ficar aqui, aí eu vou morrer’. Daí eu corri e gritei para ele ’corre, corre!", relata.

De acordo com o padre Julio Lancelotti, da pastoral Povo da Rua, que acompanha o caso, Oliveira morava no viaduto há cerca de um ano e é natural de Ibitinga, no interior de São Paulo. O sacerdote e Ramos registraram um boletim de ocorrência sobre as agressões na manhã desta quarta-feira, 16, no 8º Distrito Policial (Brás/Belém). "É claramente um caso de homofobia", disse o padre.

Procurada pela reportagem, a Universidade Anhembi Morumbi não se manifestou sobre o episódio até as 12h30 desta quarta-feira.

Luiza Coopters, filosofa e feminista, postou no seu perfil de Facebook o ocorrido:

Com informações da Agência Estado

 
Izquierda Diario
Redes sociais
/ esquerdadiario
@EsquerdaDiario
[email protected]
www.esquerdadiario.com.br / Avisos e notícias em seu e-mail clique aqui