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EUA
Repulsivo ato neonazista nos EUA resulta em assassinato de antifascistas
Lourival Aguiar Mahin
São Paulo

Durante marcha fascista em Charlottesville, Virgínia, manifestantes antirracistas são atropelados por Neo-Nazistas, resultando em um assassinado e dezenas de feridos. Esse repulsivo setor neonazista foi "recebido" por centenas de pessoas, ativistas da Black Lives Matter e grupos antifascistas conhecidos como "antifa", que mostraram que não vão permitir que o fascismo passe impune.

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Nacionalistas brancos ligados a Ku Klux Klan e setores fascistas atacaram um grupo de contraprotestantes pelo segundo dia consecutivo. O motivo da ação dos bandos fascistas foi devido a um plano para remover a estátua de um general confederado de um parque da cidade de Charlottesville. Durante as manifestações, um carro atropelou uma multidão de manifestantes Antirracistas, deixando dezenas de feridos e um manifestante morto, o que levou o Governador da Virgínia a declarar estado de emergência.

Desde a noite de sexta, a região já contava com Neo-Nazistas contrários à remoção da estátua do general confederado, que atravessaram a madrugada e seguiram no dia seguinte, quando por volta das 10h centenas de pessoas se reuniram para mostrar seu apoio a remoção da estátua, e seu repúdio aos grupos racistas e fascistas.

Depois de uma tentativa de dispersão no parque da cidade, um carro atropelou uma multidão perto do shopping do centro da cidade, matando pelo menos uma pessoa e ferindo ao menos outras 19, de acordo com um representante do Centro Médico da Universidade da Virgínia. Apesar das autoridades não relacionarem o episódio com a demonstração dos nacionalistas brancos, várias testemunhas e vídeos da cena demonstram que o atropelamento foi intencional.

Testemunhas disseram que uma multidão de contra-manifestantes, que comemoravam porque os nacionalistas brancos estavam se retirando, estavam indo para a a Fourth Street, quando um carro esportivo cinza acelerou na via em que eles estavam, cortando várias pessoas e arremessando pelo menos dois no ar

Em declaração, o presidente Donald Trump fez demagogia condenando os protestos sangrentos. Mas ele obviamente ocultou que foi a manifestação branca nacionalista e seus slogans neonazis além de culpar o "ódio, fanatismo e violência em muitos lados", que assassinou uma pessoa. A hipócrita declaração de Trump "culpa a violência", contudo ele é parte do fortalecimento dessa direita, e também apoia as ideias racistas, xenófobas e de ódio as mulheres e LGBTs.

"Está acontecendo há muito tempo em nosso país, não é Donald Trump, não é Barack Obama", disse o Sr. Trump, acrescentando que ele estava em contato com autoridades da Virgínia. Depois de pedir a "rápida restauração da lei e da ordem", ele ofereceu um apelo à unidade entre os americanos de "todas as raças, credos e cores".

A manifestação, que os organizadores e os críticos disseram, foi a maior reunião de nacionalistas brancos nos últimos anos. As bandeiras confederadas que acenavam, cantando slogans da era nazista, usando capacetes e escudos carregados, os nacionalistas brancos convergiram para a estátua de Lee e começaram a cantar frases como "Você não vai nos substituir" e "Os judeus não nos substituirão".

Centenas de contraprotestantes - líderes religiosos, ativistas da Black Lives Matter e grupos antifascistas conhecidos como "antifa" - cercaram rapidamente a multidão, cantando e carregando cartazes com suas próprias palavras de ordem, contra o racismo e mostrando que o fascismo, poeira da humanidade, não vai passar imune. Tal como diziam na revolução espanhola: "não passarão".

 
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