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METALÚRGICOS
Metalúrgicos anunciam greve e mobilizações nacionais para 14/09
Babi Dellatorre
Trabalhadora do Hospital Universitário da USP, representante dos trabalhadores no Conselho Universitário
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As centrais sindicais CUT, CTB, Força Sindical, UGT, Intersindical e a CSP-Conlutas decidiram unificar a campanha salarial dos metalúrgicos em todo país para fortalecer a luta da categoria e combater as reformas de Temer. Na reunião de hoje, definiram um dia de greves e mobilizações para 14/09 e uma plenária nacional aberta aos trabalhadores de todos os setores da indústria, no dia 29/09, para debater a luta contra as reformas e em defesa dos direitos, como noticiou o site da CSP-Conlutas.

Uma plenária nacional é fundamental para colocar de pé um plano de lutas pela anulação da reforma trabalhista, da lei da terceirização, da PEC 55, barrar a reforma da previdência e discutir uma alternativa dos trabalhadores para a profunda crise política do país. Mas é preciso que ela seja composta por delegados eleitos por assembleias de base em cada chão de fábrica desse país.

Não podemos esquecer que CUT e Força Sindical, as maiores centrais sindicais do país, traíram os trabalhadores na greve do dia 30 de julho, vacilando na convocação ou diretamente atuando contra em troca de negociar a manutenção do imposto sindical. Mais uma vez trocando nossos direitos por melhores condições para alguns dirigentes sindicais. A principal lição que temos que tirar dessa traição é que os trabalhadores devem tomar a luta em suas próprias mãos e decidir cada passo da sua mobilização.

Ontem (10/08), a Ford de São Bernardo dos Campos/SP anunciou a demissão de 364 trabalhadores que estavam com o contrato de trabalho temporariamente suspenso (lay-off), trabalhadores com mais de 15 anos de dedicação à empresa. A Ford faz isso na mesma semana em que anunciou o lucro trimestral de R$39,9 bilhões. Segundo o site da CUT, a empresa rompeu as negociações com o sindicato e se recusa a realizar um novo Plano de Demissão Voluntária, além de não respeitar o acordo coletivo vigente de 2015 à 2018 que garante estabilidade no emprego.

A luta contra essas demissões deve ser encarada como uma grande batalha de classe para reverter o curso dos ataques. O sindicato não pode negociar formas de demissão, não podemos aceitar o fechamento de postos de trabalho, nem a substituição por contratos de trabalho com menos direitos. Se os trabalhadores da Ford impedirem as demissões podem ser um ponto de apoio para a luta de todos os trabalhadores no país.

 
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