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Temer liberou R$19 milhões em emendas para tentar comprar apoio do PSDB
Redação

O governo do golpista Temer se mantém como um balcão de negócios da burguesia. Enquanto a crise política segue, o governo mantém negociatas com os partidos aliados, como o PSDB, que ameaça deixa-lo. A moeda de troca são as emendas parlamentares, que só para os ministros tucanos, contabilizam mais de 19 milhões de reais saídos dos cofres públicos nos meses de junho e julho.

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Três parlamentares tucanos afastados dos seus mandatos no Congresso para ocuparem cargos de ministros do governo Temer tiveram no total R$ 19,2 milhões de reais liberados em emendas parlamentares entre junho e julho. Aloysio Nunes (Relações Exteriores); Antonio Imbassahy (Secretaria de Governo) e Bruno Araújo (cidades), ocupavam o senado (primeiro) e as cadeiras de deputados federais e enquanto estavam no Congresso apresentaram as emendas parlamentares

O Campeão em emendas empenhadas foi Bruno Araújo. Ao todo recebeu R$10,9 milhões de reais. Pouco mais da metade foi destinado a programas da própria pasta, o Ministério das Cidades. Vale lembrar que Bruno Araújo foi um dos primeiros tucanos a ameaçar abandonar o barco do governo, logo após as delações da JBS, porém recuou em seguida.

Aloysio Nunes, que já foi citado nas investigações do propinoduto tucano, na época das delações saiu em defesa do golpista Temer afirmando que o“PSDB tem compromissos com o governo e com o programa de governo. E o PSDB não é Madame Bovary”. Parece que o governo se esforçou em manter o PSD nas suas fileiras.

Desde a divulgação da delação da JBS, no fim de maio, Temer liberou R$ 4,1 bilhões em emendas, o que representa 97% do total empenhado no ano. Para compararmos, entre janeiro e maio (antes das delações) o governo havia liberado pouco mais de R$ 100 milhões de reais. A liberação de verbas para emendas parlamentares é um dos mais frequentes e habituais métodos que o executivo utiliza para comprar apoio dos deputados.

De acordo com a ONG Contas Abertas, o governo golpista de Temer só no mês de junho teria liberado R$ 134 milhões em emendas a 36 deputados que votaram a seu favor na Comissão de Constituição e Justiça que julgava a denúncia de corrupção passiva contra o presidente da Procuradoria Geral da República contra o presidente.

Com jantares e emendas parlamentares o governo negocia o apoio dos políticos ao seu governo para se manter no poder ao mesmo tempo que aprova os ataques à classe trabalhadora. Nesse balcão de negócios, compra-se apoio de tucanos a ruralista. Só não entram os trabalhadores.

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