A gestão do prefeito João Doria (PSDB) pretende lançar uma Parceria Público-Privada (PPP) para entregar nas mãos da iniciativa privada a rede semafórica da cidade São Paulo. A justificativa são os apagões (fruto da própria precaridade da rede elétrica) e, supostamente, vandalismo.
O prefeito quer contratar uma empresa para garantir que 85% dos 6.400 semáforos da cidade sejam operados remotamente, o que, diga-se de passagem, não resolve o problema em nenhum dos casos. A não ser que essas empresas tenham controle também da rede elétrica e dos supostos vândalos.
O projeto está em elaboração pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) em conjunto com a Secretaria Municipal de Desestatização e Parcerias. Hoje inúmeros semáforos apresentam falhas, pois o contrato de manutenção da rede venceu no fim de 2016 e não foi renovado na gestão de Fernando Haddad (PT). Após seis meses sem o serviço e, portanto, em uma situação avançada de falhas, o serviço está sendo contratado neste mês por R$ 40,8 milhões.
Segundo o presidente da CET, João Otaviano, o projeto deve ser lançado no ano que vem. Atualmente, segundo o órgão, cerca de 50 semáforos quebram naturalmente por dia na cidade de São Paulo.
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