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GUERRA ÀS DROGAS
Por conta de tiroteio, 93% dos dias letivos do RJ tiveram creches e escolas fechadas
Redação

381 das 1537 escolas e creches municipais da cidade do Rio de Janeiro ficaram fechadas por um ou mais dias durante o primeiro semestre de 2017 por causa de tiroteios ou consequências deles.

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É cada vez mais tensa a situação dos colégios públicos municipais do Rio de Janeiro. A ação da polícia que mais mata no mundo, a “guerra às drogas” como desculpa para a invasão de morros e favelas em busca de mortes negras, produziu esse ano um dos cenários mais caóticos para a vida de jovens da cidade.

36 das 388 escolas e creches municipais que tiveram as aulas paralisadas por causa de tiroteios, ficaram fechadas nove dias ou mais. No ano passado, 157 dias dos 200 letivos tiveram escolas e creches fechadas (78,50%). No primeiro semestre deste ano, dos 107 dias letivos, 99 tiveram escolas e creches fechadas (92,52%).

Nessas instituições municipais de ensino foram prejudicados 129.165 alunos, que ficaram sem aulas por períodos que variam entre um e 15 dias. O número de alunos (129.165) equivale a 20,12% do total da rede municipal (641.655 alunos).

As escolas afetadas são em sua grande parte dos morros e favelas da cidade, em especial da Zona Norte do Rio. Entre as 36 mais afetadas, a escola que mais vezes ficou fechada está localizada na Cidade de Deus e ficou paralisada durante 15 dias; uma creche ficou por 14 dias; cinco por 13 dias; quatro por 11 dias; oito por 10 dias e 12 por nove dias.

O maior número de episódios aconteceu no Complexo da Maré: 22,94%, em 42 escolas e creches municipais. Em seguida, Cidade de Deus, com 123 episódios em 21 escolas e creches; e depois no Complexo do Alemão, com 84 episódios em 21 escolas e creches.

Segundo dados da FGV-RJ, o maior número de episódios aconteceu no Complexo da Maré: 22,94%, em 42 escolas e creches municipais. Em seguida, Cidade de Deus, com 123 episódios em 21 escolas e creches; e depois no Complexo do Alemão, com 84 episódios em 21 escolas e creches.
O bairro de Acari, onde a estudante Maria Eduarda, de 13 anos, foi morta dentro da escola, tem em média um tiroteio a cada cinco dias na região.

Com informações do portal G1

 
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