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CONSTRUÇÃO CIVIL CEARÁ
Após pressão dos operários da construção civil de Fortaleza, patronal sinaliza negociação
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Do site da CSP-Conlutas: http://cspconlutas.org.br/2017/07/apos-pressao-dos-operarios-da-construcao-civil-de-fortaleza-ce-patronal-sinaliza-retomada-de-negociacao/

Após a patronal entrar com dissídio da greve, nesta quinta-feira (20), houve reunião entre o sindicato patronal e o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de Fortaleza (CE) para tratar sobre a paralisação da categoria, que completa hoje 14 dias.

Segundo o coordenador-geral do Sindicato, Geraldo Magela, pela primeira vez, o Sindicato ligado às empresas discutiu, de fato, a pauta da categoria. “O sindicato patronal sinalizou que está disposto a negociar nossas reivindicações. Foi acordado na reunião de hoje que na próxima terça-feira (25) a patronal irá apresentar uma proposta, mas até lá a categoria segue mobilizada”, explicou o dirigente.

Na manhã desta quinta-feira houve um ato, em Fortaleza, em solidariedade à greve da categoria. Desde o início da paralisação diversas manifestações têm sido realizadas pela categoria pela abertura de diálogo.

Sindicato denuncia “locaute” da patronal

Os operários da construção civil se enfrentam com a intransigência das empresas que tem usado de todas as armas para atacar a categoria. O Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil denunciou que as empresas têm usado a prática de loucate (greve patronal) para prejudicar o movimento.

Os advogados do Sindicato, Gabriela Runiz e Luiz Santos, alertaram que com essa ação a empresa tem por finalidade impedir ou dificultar o exercício da greve. O locaute é proibido pela CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), pela Lei de Greve e justificado como crime no código penal. “Nós [Sindicato da categoria] já ingressamos com algumas ações no Ministério do Trabalho visando coibir essa prática das empresas”, destacou Gabriela.

Reivindicações

Entre as principais reivindicações da categoria está o vale combustível. Outro ponto de pauta é o reajuste no salário e na cesta básica. Inicialmente, os trabalhadores reivindicavam reajuste de 8% e, posteriormente, foi negociado um índice de 6,5%. Contudo, o sindicato digado às empresas (Sinduscon) ofereceu apenas 4,4%.

Disposição de luta
Segundo Magela, a greve segue forte e a atuação da CSP-Conlutas tem sido importante para o fortalecimento do movimento. “O trabalho que a nossa Central tem feito durante anos com a categoria fez com que os operários confiassem em nossa atuação para movê-los para a luta”, reforçou.

Para ele, o saldo até o momento desta greve é positivo diante da crise econômica e política em que se encontra o país. “Apesar de toda a dureza da patronal e a preocupação dos operários com o desemprego, há disposição em se manter em luta contra as malezas que os patrões tem imposto, com o aumento da terceirização e precarização do nosso trabalho”, avaliou.

 
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