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ESTATIZA O TRANSPORTE
Ataque de Dória ao passe livre estudantil em SP levou centenas à rua
Bianca Coelho - Estudante de Letras USP
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O prefeito da cidade de São Paulo, João Dória, anunciou no último sábado (08), alterações no Passe Livre Estudantil. Antes, o estudante podia fazer até oito embarques no ônibus durante todo o dia. A mudança prevê que poderá fazer quatro viagens durante duas horas e, num outro período do dia, mais quatro viagens durante duas horas.

A medida acaba por inviabilizar a passagem daqueles que moram longe dos centros, além de restringir ainda mais acesso da juventude à cidade. Desta forma, restringe a formação do estudante apenas às salas de aula e deixa cada vez mais a clara a exclusão da juventude dos espaços públicos da cidade.

Nesta quarta (12), centenas de jovens organizaram um ato no centro de São Paulo contra essa medida, reivindicando sua revogação. O ato, que saiu da prefeitura de São Paulo e foi até a Secretaria de Transportes, contou com cerca de mil participantes, em sua maioria secundaristas, universitários e juventude em geral. O próximo ato acontecerá na terça-feira, dia 18 de julho às 17 horas, na Avenida Paulista.

Segundo o G1, a Prefeitura de São Paulo declarou que com isso irá economizar R$70 milhões até o final do ano, dinheiro que seria investido em educação. Interessante que o prefeito tenha pensado em conseguir esse dinheiro atacando um direito, enquanto deixa intacto o lucro exorbitante das grandes empresas que mantêm o monopólio do transporte.

O passe livre estudantil foi um direito alcançado depois das grandes mobilizações de junho e é fundamental que lutemos para defendê-lo. Para termos direito a transporte, educação, saúde públicos e de qualidade, é imprescindível a luta pela estatização desses serviços sob o controle dos trabalhadores, para que não estejam nas mãos dos grandes empresários e seus lucros.

Temer e Dória com suas medidas pretendem jogar a conta da crise nas costas da juventude e dos trabalhadores. Contra isso levantamos a necessidade de uma nova greve geral, como a do dia 28 de abril, que mostrou a força que a classe trabalhadora tem para barrar todas as reformas. Para isso, é preciso que todas as entidades estudantis, como UNE e UBES, e as centrais sindicais, como CUT e CTB, organizem um plano de luta, com assembleias de base e comitês, para, diferentemente do boicote que proporcionaram no dia 30 de junho, construírem de fato essa nova paralisação.

 
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