Em discursos inflamados oradores da tropa de choque de Temer repetem-se. E repetem argumentos que usaram um ano atrás no golpe institucional. Votarão pela impunidade de Temer em nome da "honra", da "dignidade" e em defesa do emprego.
Sabe-se lá em que país localiza-se esse discurso. Não é no Brasil de Temer, Joesley Batista e dos 14 milhões de desempregados e agora com a reforma trabalhista para trucidar todos direitos trabalhistas.
Esse tom foi o tom adotado pelo lider do PMDB, do PP, do PSD e outros partidos que fecharam questão em apoio a Temer.
Já reunida há diversas horas a CCJ está prestes a votar o relatório pela continuidade das investigações de Temer. Após a votação do parecer a votação vai a Câmara que deve ratificar essa autorização com 342 votos favoráveis para que o procedimento chegue ao STF e Temer possa ser afastado.
Espera-se que Temer tenha uma vitória na votação da CCJ. Uma vitória que não lhe assegura legitimidade nem estabilidade para governar, e só aumentará a raiva e crise de representatividade entre a população e esta casta de empresários, corruptos que votam ataques aos trabalhadores e garantem impunidade aos seus conformes seus interesses políticos.
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