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REFORMA TRABALHISTA
Temer sancionará hoje reforma trabalhista, ataque histórico aos trabalhadores
Lara Zaramella
Estudante | Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo

Em cerimônia no Planalto, o presidente golpista Temer irá sancionar a Reforma trabalhista nesta quinta-feira, 13, avançando na retirada de direitos e no ataque aos trabalhadores.

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Nesta quinta-feira, 13, o presidente Temer sancionará a Reforma Trabalhista em cerimônia no Palácio do Planalto. A reforma foi aprovada pela Câmara dos Deputados no mês de abril e pelos senadores na última terça-feira, 11.

A fim de não atrasar a aplicação da reforma, a aprovação da proposta apresentada pela Câmara dos Deputados pelo Senado era essencial. Caso contrário, se o texto modificado não fosse aprovado pelos senadores, a reforma voltaria para a Câmara dos deputados para que eles a votassem novamente.

Com a corda no pescoço por estar demorando para aplicar as reformas que aumentam os lucros dos empresários capitalistas e diante da aproximação de seu julgamento, Temer fez um acordo com parlamentares da base que previa que caso a proposta redigida pela Câmara dos Deputados fosse aprovada nessa última terça-feira, os pontos controversos seriam vetados por Temer ou modificados através da redação de medidas provisórias.

Além disso, Temer fez umareunião em que negociou com a Força Sindical o trecho da reforma em que diz respeito ao imposto sindical, avaliando a redação de uma medida provisória para modificar essa parte do texto votado pela Câmara.

Frente a isso, nessa quarta-feira, 12, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, declarou em seu twitter que “qualquer MP não será reconhecida pela Casa” gerando mais um ponto de instabilidade no governo golpista e deixando claro a existência e profundidade da crise política no país.

Apesar do que a mídia e as propagandas do governo alegam, a Reforma Trabalhista ataca diretamente os direitos dos trabalhadores. As mudanças em relação à carga horária, ao horário de almoço, ao remanejamento e negociação de férias, folgas e horas trabalhadas, situações de insalubridade, dentre demais modificações, têm como foco e objetivo o maior rendimento de produção, não garantindo a qualidade de vida do trabalhador e as suas condições de trabalho, mas sim, o produto final e o lucro do empregador.

É preciso se organizar contra todos esses ataques e negociações feitos por cima que visam garantir o privilégio de alguns poucos e não a manutenção dos direitos dos trabalhadores. Através da criação de comitês de base em cada local de trabalho é possível construir uma forte greve geral para exigir uma posição e mobilização das centrais sindicais, em que seja possível derrubar as reformas.

 
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