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PRIVATIZAÇÃO
Eletrobrás poderá privatizar o volume de energia de 4 hidrelétricas, deixando a sua conta mais cara
Flávia Telles

A consulta pública de privatização da estatal brasileira Eletrobrás, maior empresa de energia da América Latina, libera a privatização de até cerca de 14 GW de potência, o equivalente ao gerado por 4 usinas hidrelétricas de Roraima, mas para “amenizar” o impacto, o ministério de Minas e Energias diz que não entregará tudo de uma vez, mas de forma escalonada.

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Segundo Paulo Pedrosa, em entrevista ao jornal “Valor”, que é o secretário-executivo do ministério, haverá um calendário de privatizações conforme as necessidades que aparecerão com o a troca dessa energia, que como já falamos aqui e o próprio governo reconheceu, será mais cara com as privatizações, fazendo os trabalhadores do país pagarem a conta para as empresas continuarem mantendo seus lucros exorbitantes, com a entrega de bandeja da estatal.

Luiz Barroso, presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), disse que as privatizações só ocorrerão se fizerem sentido econômico e for o melhor para os funcionários da empresa. Mas sabemos bem que a realidade da privatização é oferecer as estatais a preço de banana para a iniciativa privada, que lucrará com todo aparato financiado pelo dinheiro público, com demissões em massa de trabalhadores e fazendo a população que necessita do serviço pagar ainda mais caro por ele.

Desde o início do governo Temer as estatais estão na sua mira, com seu o PPI (Programa de Parcerias de Investimento), montou uma agenda de privatizações que inclui diversos aeroportos e portos, empresas de energias e saneamento, como podermos ver com a privatização da CEDAE no Rio Janeiro. Além de um plano de precarização ainda mais profundo que os do governo do PT, da Petrobrás, Eletrobrás, Correios, e os bancos Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil. Um plano para mostrar à burguesia sua capacidade de acabar com as estatais, abrindo um caminho ainda mais fácil para as empresas estrangeiras.

Os governos de Lula e Dilma, abriram espaço para toda essa lógica privatista, não podemos esquecer do aumento das concessões e da terceirização, como também abriram espaço para a própria direita que articulou o golpe institucional contra os direitos dos trabalhadores, como vimos ontem com a aprovação da reforma trabalhista. Com o golpista Temer os planos para privatização se aprofundam e já começam a ser implementados, os ataques e as reformas alcançam todos os níveis da vida da população: saúde, educação, transporte, emprego, energia, água, saneamento.

Podemos transformar todo nosso ódio contra as reformas e ataques de Temer em uma grande luta contra os golpistas. Para isso é preciso exigir das burocracias sindicais, que durante todos esses anos estiveram aliadas aos governos petistas e representaram um freio à classe trabalhadora, que rompam seu corpo mole, como vimos no dia 28, em que se não fosse pela traição das centrais como Força Sindical e UGT, e do corpo mole da CUT e CTB que não organizaram a greve em cada local de trabalho, teria sido uma greve geral maior do que a do dia 28 de Abril.

Precisamos de uma Greve Geral imediatamente, que possa que barrar os ataques e lutar para que estas empresas sejam 100% estatais sob controle dos trabalhadores e da população.

 
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