As informações são do jornal O Estado de S. Paulo. A Procuradoria Regional Eleitoral pediu a abertura do inquérito depois que o empresário Paulo Henrique Almeida foi autuado em flagrante em São Fidelis, no norte fluminense. Almeida foi preso sob acusação de comprar votos para o então candidato a deputado estadual Thiago Pampolha (PDT).
O nome de Zveiter apareceu quando, em uma das buscas a endereços ligados a Almeida, a polícia encontrou 5.501 santinhos eleitorais, cópias de títulos de eleitor e R$ 1.189.
Em fevereiro, os juízes do TRE entenderam que o inquérito deveria ser enviado ao Supremo Tribunal Federal, por se tratar de um deputado federal. Zveiter, porém, entrou com recurso e pediu o arquivamento da investigação. Segundo sua assessoria, ele "ingressou espontaneamente" no inquérito para requerer o arquivamento. Em 23 de junho, o vice-procurador-geral eleitoral Francisco de Assis Vieira Sanseverino pediu o prosseguimento do inquérito no TRE e o seu envio ao STF. O recurso de Zveiter e a manifestação do vice-procurador estão no gabinete do ministro Luiz Fux.
Assim, aquele que também é investigado por corrupção é justamente o relator da denúncia de corrupção contra Temer, além de ter sido escolhido a dedo pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, para ser o relator a denúncia. Sérgio Zveiter deve apresentar seu parecer sobre a denúncia hoje.
Com informações da Agência Estado.
Saiba mais sobre quem é Sérgio Zveiter: Quem é Sérgio Zveiter e o que diz o histórico do relator da denúncia contra Temer
Pode te interessar: Maia presidente? Temer sobrevive? Como ficam as reformas e a crise?
|