A posição do PSDB é claramente envolta a aprovação das reformas, Cunha Lima(PSDB-PB) afirmou que "Temer já caiu" e Ricardo Ferraço (SP) autor da reforma trabalhista, que precarizará as condições de trabalho no Brasil, afirmou "defendemos as reformas, se acharmos que Temer não tem mais condições de continuar a conduzi-las, precisamos pensar em uma alternativa".
Tasso afirmou ainda a manutenção da equipe econômica pós-Temer, colocando pressão ao governo Tasso afirmando ainda que a abertura para tratar de uma saída negociada com Temer, envolvendo inclusive os partidos de esquerda numa eventual renuncia do presidente golpista.
Em oposição a ala paulista do PSDB (Geraldo Alckmin, João Dória e José Serra), que defendem o governo e a manutenção de Michel Temer, Tasso Jereissati tem puxado há algum tempo o desembarque do governo, ao lado de FHC, que defende a saída das eleições diretas.
Temer é acusado pela Procuradoria-Geral da Republica (PGR) pelo crime de corrupção passiva. Antes de ir ao plenário da câmara a denuncia passará pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), se aceita a denúncia o presidente é afastado por 180 dias e quem assume é Rodrigo Maia, a previsão do governo é que somente 1 dos 7 integrantes do partido na comissão vote contra a denúncia.
As reformas defendidas a todo custo pelo PSDB irão precarizar as condições de trabalho, de vida, de moradia, a saúde e a educação dos trabalhadores e servem a uma elite econômica que está por trás das movimentações dos tucanos, a questão que se coloca é se Temer passará ou não os ataques aos trabalhadores.
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