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VIOLÊNCIA POLICIAL
Parentes de criança morta em tiroteio no Rio mostram marcas de tiro dentro de casa
Redação

É chocante ver a poça de sangue onde Vanessa caiu, bem como todas as marcas dentro da casa e imaginar como foi o tiroteio que se deu entre moradores da favela e policiais.

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Em vídeo publicado pelo portal Uol Notícias é possível observar por dentro da casa de Vanessa, garota de 10 anos que foi morta em tiroteio no Rio, onde há inúmeras marcas de tiros.

Há diversas versões para o ocorrido na favela Camarista Méier, duas de policiais e o restante dos moradores e parentes de Vanessa. É possível notar que todos os tiros estão na sala que fica em frente a porta de entrada da casa de Vanessa, o que comprova que atiraram em direção a sua casa. Havia um policial que entrou dentro da casa também.

As versões oficiais sobre o ocorrido são do tenente Ivan Blaz, porta-voz da polícia militar no Rio de Janeiro e outra uma nota divulgada pela assessoria do comando das UPP’S. Segundo a versão do tenente, um policial atingido precisou entrar na casa de Vanessa, o que fez com que supostos “criminosos” atirassem em direção à casa. Já a versão da nota, diz que o oficial que portava um fuzil, foi alvo de disparos vindos do alto da comunidade e alertado por uma moradora foi verificar uma ação suspeita perto da casa. A partir daí, ao proteger duas mulheres, foi alvo de disparos em que seguiram em direção à casa de Vanessa, porém a nota afirma que esse tenente não chegou a ver a menina Vanessa.

É possível notar que não há uma coesão na versão oficial do ocorrido. Fato é que a casa de Vanessa estava no meio do tiroteio. É bastante grave que a polícia militar não tenha uma versão definitiva sobre ocorrido, o que mostra sua total despreocupação em atirar e matar dentro das favelas cariocas.

É necessário dizer que as favelas e morros do Rio que tem sido alvos constantes de tiroteios é onde estão localizadas as UPP’s. Não há paz com fuzil. A falta que o estado faz na vida desses moradores em sua infra-estrutura potencializa o crime organizado. Porém as notícias de morte sempre se dão em meio ao confronto, o que comprova que a polícia ostensiva não resolve o problema que é maior e diz respeito a todo amparo que o estado deveria dar a essas pessoas.

Não basta a desmilitarização das polícias, é necessário o fim desse braço armado do estado que ao não cumprir o seu papel social, utiliza desse mesmo braço para cometer as maiores atrocidades entre o povo pobre dos morros, favelas e periferias. Pelo fim de todas as polícias já e toda solidariedade à família de Vanessa.

 
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