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GOVERNO TEMER
Em busca de apoio Temer libera R$ 1,8 bi para a base aliada em emendas parlamentares
Redação
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Após as denúncias de corrupção passiva de Temer no último dia 26 de junho por Rodrigo Janot, o governo golpista quer se salvar a todo custo reforçando a barganha para o apoio de deputados e senadores por meio da liberação de bilhões de reais para emendas parlamentares.

Temer liberou em todo mês de junho R$1,8 bilhões em emendas para deputados e senadores, em sua grande maioria membros da base do governo. Um valor superior ao total liberado por Dilma para impedir a aprovação do impeachment. Trata-se de uma antecipação de recursos que compõem um total previsto de R$ 6,3 bilhões somente este ano.

O dinheiro destinado às emendas dos parlamentares, deputados e senadores, é utilizado pelos políticos para viabilizar obras, ou financiar projetos diversos (como por exemplo, subsídios para empresários para compra de terras e investimentos) em seus respectivos redutos eleitorais. De fato, 2018 será um ano eleitoral e os políticos, burgueses e corruptos, tem urgência em garantir verbas que possibilitem sua reeleição e, por conseguinte seus privilégios.

Em meio aos efeitos da crise econômica, que já deixou cerca de 14 milhões de desempregados no país e da própria crise política, os políticos burgueses se preocupam em manter seus privilégios e garantir os lucros de empresários e banqueiros de olho nas eleições. Enquanto isso, muitos municípios do país sofrem com hospitais caindo aos pedaços e escolas precárias, além dos próprios servidores municipais que enfrentam uma realidade de salários atrasados e direitos cortados, como no Rio de Janeiro, e cidades do estado de São Paulo.

Dos dez maiores valores destinados a parlamentares para emendas em junho, apenas a deputada Alice Portugal (PCdoB-PA) não é da base aliada. O quinto maior valor foi destinado ao ministro e deputado licenciado, Bruno Araújo (PSDB-PE), segundo informações divulgadas no portal Estadão.

A realidade é a que base governista está enfraquecida após as denúncias de corrupção de Temer e os impactos da delação do empresário Joesley Baptista.

O palácio do Planalto com toda esta liberação de verbas para os senadores e deputados, tem como um dos objetivos manter a base aliada coesa ao lado do governo, e de quebra garantir com urgência, a aprovação da reforma trabalhista, assim como impedir a denúncia contra Temer. Esta última depende de aprovação de parecer por ao menos dois terços do total de 513 deputados, ou seja, 342 votos.

Nesta semana, mais uma vez foi vista a verdadeira prioridade de Temer, do Senado e da Câmara, ou seja, a pressa para votar a reforma trabalhista a todo custo para defender os interesses dos empresários e do imperialismo. Uma reforma, que como denunciamos no Esquerda Diário, é contra os trabalhadores e tem como um de seus objetivos ocultos a garantia de recursos para os bolsos dos banqueiros e dos capitalistas internacionais para o pagamento da dívida pública.

 
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