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INTERNACIONAL
Cresce tensão com Coreia do Norte: Coreia do Sul e EUA realizaram ensaio com mísseis balísticos
La Izquierda Diario

Antes do ensaio conjunto, Rex Tillerson, Secretário de Estado norte-americano havia insistido na necessidade de uma “ação global” para deter a “ameaça mundial”, em referência ao teste realizado pela Coreia do Norte om um míssil balístico na segunda-feira.

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Coreia do Sul e Estados Unidos realizaram nesta terça-feira ensaios conjuntos com misseis balísticos em resposta ao teste executado na véspera pelo Pyongyang, em que o regime norte-coreano assegura ter provado com êxito um míssil balístico internacional (ICBM). O Secretário de Estado de EUA, Rex Tillerson, havia insistido momentos antes na necessidade de uma “ação global” para deter a “ameaça mundial” que supõe o desenrolar nuclear da Coreia do Norte, e advertiu que “a prova de um ICBM representa uma nova escalada”.

Os dois aliados realizaram múltiplos lançamentos se misseis em direção ao Mar do Japão, entre os modelos balísticos sul-coreanos Hyunmoo-21 e o tático estadunidense ATACMS, segundo disse um porta-voz do Ministério de Defesa de Seul para a agencia local Yonhap. Os ensaios que levaram a cabo por ordem do presidente sul-coreano, Moon Jae-in, quem acordou esta resposta na última provocação da Coreia do Norte com Donald Trump, segundo informou o escritório presidencial de Seúl.

Tillerson assegurou que os EUA “condena energicamente o lançamento da Coreia no Norte de um míssil balístico intercontinental”, e confirmou que se trata de um primeiro lançamento com êxito deste tipo por parte da Coreia do Norte e advertiu que “o teste de um ICBM representa uma nova escalada” na ameaça para os EUA, seus aliados e sócios, a região e o mundo.

Deste modo, Tillerson confirmou de maneira oficial que se trata do primeiro lançamento exitoso por parte da Coreia do Norte de um míssil de tão largo alcance, embora as autoridades do Pacífico Comando das Forças Armadas já tinham confirmado anteriormente à mídia dos EUA. “Se requer uma ação uma ação global para deter uma ameaça global. Qualquer país que acolhe enviados da Coreia do Norte, proporcionam benefícios econômicos e militares, ou que não apliquem plenamente as resoluções do Conselho de Segurança da ONU, estão ajudando e incitando um regime perigoso”, alega o secretário de Estado.

Tillerson reitera que “todas as nações devem demonstrar publicamente a Coreia do Norte que há consequências em sua busca por armas nucleares”. “Temos a intenção de levar a ação provocadora da Coreia do Norte para o conselho de segurança da ONU e promover medidas mais fortes para responsabilizar o regime norte-coreano”, acrescentou o chefe da diplomacia norte-americana.

Além disso, Tillerson também indicou que Washington tem somente uma busca “a desnuclearização pacífica da Península Coreana e fim das ações ameaçadoras da Coreia do Norte”. “Como nós, juntamente com os outros, deixamos claro que nunca aceitaremos uma Coreia do Norte com armas nucleares. O presidente e sua equipe de segurança nacional continuarão a avaliar a situação em estreita coordenação com os nossos aliados e parceiros”, conclui.

O exército norte-coreano disparou o projétil nesta terça em torno das 9h40, horário norte-coreano, desde a base aérea de Panghyon, na província de Pyongan do Norte, a medida que avançam as autoridades de Seúl e Tokio, e confirmaram também as estadunidenses.

O míssil balístico voou mais tempo que qualquer proca de misseis norte-coreanos levada a cabo até a data, um total de 37 minutos, o que implica que o regime de Kim Jong-un poderia ter capacidade de atacar o Alaska.

É a primeira vez que Pyongyang alcançou um lançamento destas características de maneira exitosa, enquanto o Pentágono segue investigando o lançamento para dar uma análise mais detalhada do ensaio, é o décimo primeiro na medida em que esse ano é o primeiro desde o 8 de junho, que veio a voar por 30 minutos.

O ensaio seria um importante avanço no programa armamentista norte-coreano que, como recordou no princípio do ano o líder Kim Jong-um, pretende desenvolver misseis ICBM (projeteis que podem percorrer mais de 5.500 km) capazes de equipar bombas nucleares e alcançar território estadunidense.

Tradução Douglas Silva

 
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