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RIO DE JANEIRO
379 escolas do Rio fecharam ao menos uma vez no ano devido a violência
Redação

Maria Eduarda, atingida pela polícia em abril no pátio da Escola Municipal Jornalista Daniel Piza e outras quatro crianças menores de 14 anos atingidas por bala perdida somente esse ano. Ontem Vanessa Vitória dos Santos de 10 anos foi morta com um tiro na cabeça em sua própria casa na Zona Norte do Rio de Janeiro. Os dados mostram a não eventualidade de casos como de Maria Eduarda e Vanessa Vitória dos Santos.

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Das 1537 escolas municipais do Rio de Janeiro, 379 fecharam pelo menos uma vez no ano devido a violência. 128.531 alunos ficaram sem aula segundo a própria Secretária Municipal de Educação.

Casos como esses fazem parte de estatísticas tenebrosas: o número de mortes causadas por ações policiais. Atualmente os índices de mortes por intervenção policiais voltam a patamares anteriores a implementação das Unidades de Policia Pacificadoras (UPPs). São pelo menos 4 mil homicídios desde 2010 chegando a assustadora média de 55 assassinatos por mês. Não suficiente, a maior parte destes casos, 4 à cada 5, possuem investigações inconclusas.

A violência afeta o cotidiano dos jovens do Rio de Janeiro. Como não bastasse o dado monstruoso de nove jovens assassinados por dia, grande parte dos estudantes possui seu direito ao estudo negado decorrentes da violência e da negligência dos governos. Das 1537 escolas municipais do Rio de Janeiro, 379 fecharam pelo menos uma vez no ano devido a violência. 128.531 alunos ficaram sem aula segundo a própria Secretária Municipal de Educação.

A saída proposta por Marcelo Crivela e seu secretário de segurança é aceitar a guerra nas periferias e blindar as escolas com muros mais altos e materiais de construção importado dos Estados Unidos. Ou seja, medidas que favorecem empresas através de transições milionárias e servem como propaganda mas estão longe de acabar com a violência sofrida pelo jovens, muitas vinda do próprio estado. Medidas como “blindar” as escolas são medidas demagógicas que priorizam a “guerra às drogas” e não a segurança dos jovens. Os dados e casos como de Maria Eduarda e Vanessa demonstram que os jovens morrem, nas escolas, nas ruas e em suas próprias casas.

 
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