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Brasil teve aumento de empresas em 2015 mas números de empregados diminuiu, segundo IBGE
Redação

O País tinha 5,1 milhões de empresas e outras organizações formais ativas no ano de 2015, um aumento de 0,2%, ou 11,6 mil a mais que no ano anterior. No entanto, o total de empregados diminuiu pela primeira vez, enquanto que os salários pagos também encolheram, segundo os dados do Cadastro Central de Empresas (Cempre) divulgados nesta quarta-feira, 5, pelo IBGE.

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A Região Sudeste concentrou 2,9 milhões dessas unidades locais (51,1%), além de 26,9 milhões de pessoas ocupadas (50,2%), 23,2 milhões das assalariadas (49,8%) e R$ 840,3 bilhões (53,9%) dos salários e outras remunerações. Apesar de expressiva, foi a primeira vez que o Sudeste teve participação abaixo de 50% no pessoal ocupado assalariado desde o início da série histórica.

Os homens receberam, em média, R$ 2.708,22 em 2015, e as mulheres, R$ 2.191,59, o equivalente a 23,6% menos.Na comparação com o ano anterior, o rendimento das mulheres caiu 2,3%, o dos homens recuou 3,5%.

A seção "Comércio; reparação de veículos automotores e motocicletas" manteve a maior participação no total de empresas e outras organizações (39,2%), no pessoal ocupado (22,1%) e no pessoal ocupado assalariado (19,5%). Apesar disso, o segmento ocupou a terceira colocação (12,4%) em salários e outras remunerações.

O número de empresas ativas, não significa que o número de indústrias tenha aumentado, como já notificamos aqui, houve fechamento no mesmo ano de 2015, de mais de 8 mil indústrias e 642 mil postos de trabalho em todo o país. Esses índices podem significar apenas o aumento da pejotização, em que as pessoas deixam de ser empregadas, com as relações de trabalho regidas pela CLT, e passam a ser pessoas jurídicas, ou seja, aparentam ser relações entre empresas, mas na verdade é entre pessoas e só serve para diminuir os direitos trabalhistas.

Com as reformas e a PEC 55 do governo Temer, o número de desempregados pode aumentar ainda mais, do que os mais de 14 milhões atualmente, com fechamento de indústrias e postos de trabalho e aumento no número de empresas terceirizadas, já que um das medidas é a ampliação irrestrita da terceirização, o que na prática significará ampliação da precarização do trabalho, com menores salários e direitos e aumento da divisão entre os trabalhadores efetivos e terceirizados, negros e brancos, homens e mulheres, já que sabemos que a terceirização no Brasil tem rosto de mulher negra.

 
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