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RETIRADA DE DIREITOS
Senado deu prazo de uma semana para destruir 100 direitos trabalhistas
Redação
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O Senado definiu ontem, terça-feira (4), o calendário de votações do Plenário até o recesso parlamentar, que começa no dia 17 de julho. Além da reforma trabalhista, os senadores devem analisar a convalidação de incentivos fiscais e o cancelamento de precatórios. Todas as matérias tramitam em regime de urgência.

A reforma trabalhista (PLC 38/2017) é considerada hoje como prioridade para o governo. Pelo acordo firmado entre os líderes partidários e o presidente da Casa, senador Eunício Oliveira (PMDB-CE), haverá duas sessões de discussão: na quarta-feira (5), das 14h às 22h; e na quinta-feira (6), das 11h às 14h.

"Com a aprovação da urgência, falariam apenas cinco senadores a favor e cinco contra. Mas a Mesa fez um acordo de procedimentos com a oposição para garantir democraticamente a participação de todos. Todos os que se inscreverem poderão falar pelo tempo regimental", disse Eunício.

O encaminhamento e a votação da matéria estão marcados para a terça-feira da próxima semana (11), às 11h. Durante o encaminhamento, só poderão falar os líderes partidários, cada um por cinco minutos. Após a votação do texto principal, o Plenário ainda precisa analisar as emendas individuais e de bancada apresentadas ao projeto.

O líder do Governo e relator da reforma trabalhista na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senador Romero Jucá (PMDB-RR), se diz confiante na aprovação do texto e volta a defender a retirada de direitos dos trabalhadores: "(...)Nós queremos mostrar à sociedade que a oposição está equivocada, está sofismando, não está falando a verdade sobre os avanços na legislação trabalhista. A conclusão vai ser na terça, o que está bom para o governo".

Para Felipe Guarnieri, metroviário, operador de trem do Metrô de SP, "a reforma trabalhista vem para retirar os direitos dos trabalhadores conquistados com muita luta, com a mudança de até 100 pontos da CLT. Os políticos e empresários que hoje estão sendo investigados por corrupção seguem impunes em seus apartamentos em Nova Iorque enquanto querem que os trabalhadores paguem por uma crise que não é deles. É urgente um plano efetivo de luta agora para barrar estas reformas imediatamente!"

FONTE: Agência Senado

 
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