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GOIÁS
O homem da mala Rocha Loures é suspeito de furar fila da tornozeleira
Redação

O Ministério Público Federal em Goiás investiga se o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) furou a fila da tornozeleira eletrônica.

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O Ministério Público Federal em Goiás investiga atualmente se o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) "o homem da mala" furou a fila da tornozeleira eletrônica. O ex-assessor especial do presidente golpista Michel Temer deixou a prisão no último sábado, 1º de julho, e pôs o equipamento em Goiás onde foi relatado que há falta de peças para monitoramento.

A Procuradoria da República "instaurou procedimento para apurar os fatos que levaram o custodiado Rodrigo Rocha Loures a receber tornozeleira eletrônica, possivelmente desrespeitando lista de espera".

Foram expedidos ofícios à Polícia Federal em Brasília e à Secretaria de Segurança Pública de Goiás para que respondam, em 10 dias, "sobre o suposto déficit do equipamento citado e, se realmente há a lista de espera, qual a fundamentação para que o ex-deputado o tenha recebido de imediato".

Relator da Operação Lava Jato no STF, o ministro Edson Fachin determinou o cumprimento de medidas cautelares alternativas, entre elas o uso de tornozeleira e recolhimento domiciliar noturno (das 20 às 6 horas) e também aos sábados, domingos e feriados. O ex-deputado também deve entregar seu passaporte em 48 horas, não pode deixar o país e está proibido de manter contato com investigados, réus ou testemunhas do caso JBS.

Loures, ex-assessor especial do golpista Michel Temer, e o presidente golpista foram denunciados pela Procuradoria-Geral da República por corrupção passiva. O ex-deputado foi filmado em São Paulo após receber de um executivo do Grupo J&F - controlador da JBS -, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, uma mala com R$ 500 mil.

O acontecido com Rocha Loures é mais uma prova da arbitrariedade da justiça no Brasil, onde quem carregava na mala os milhões de reais dos esquemas de corrupção de Temer tem trato especial, enquanto os pobres e negros continuam nas prisões sem ter sido nunca julgados; onde Aécio Neves é restituído no cargo de Senador depois de inúmeras provas contra ele e Rafael Braga é preso por portar garrafa de Pinho-Sol e condenado a 11 anos por um flagrante forjado.

 
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