Henrique Meirelles e sua equipe no Ministério da Fazenda estudam acabar com o PIS/PASEP, caso o golpista Temer não consiga levar a reforma da previdência adiante no congresso nacional. Segundo o Estadão/Broadcast, a equipe econômica do Ministro monitora as negociatas parlamentares para aprovar as reformas prepara um "plano B" para garantir que haja ataques contra os trabalhadores.
O benefício é pago proporcionalmente ao tempo de serviço para quem tem a renda de até 2 salários mínimos e inscritos no programa há no mínimo 5 anos. De maneira semelhante ao 13º salário, varia de R$ 78 a R$ 937 de acordo com a renda. Para os mais necessitados, a equipe econômica quer garantir os cortes, ^já para aprovar a reforma da Previdência, Temer liberou bilhões em emendas parlamentares.
O fim do deste abono salarial já havia sido cogitado no ano passado durante a elaboração da PEC 241, a emenda constitucional que congelou o orçamento da saúde educação durante 20 anos. Assim como a proposta de transferir o Fundo de Amparo ao Trabalhador para pagar as contas do governo com a previdência, esta proposta também foi retirada de última hora.
Na semana passada, outra medida que Meirelles estudava para atacar o trabalhador, arrancando seu FGTS e impondo regras para dificultar o seguro-desemprego, foi a demonstração de que o governo não está parado com os ataques aos nossos direitos.
Mais um alarme para os trabalhadores, que não podem ficar parados enquanto as direções sindicais negociam com o governo pelas suas costas, como a Força o Sindical e a UGT nas bases na espera de a resposta venha por cima, da justiça que liberou Aécio Neves ou das negociatas para eleger o Lula.
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