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DENUNCIA TEMER
Defensor solitário de Eduardo Cunha vira suplente para relatoria do inquérito de Temer
Redação

O deputado federal, Carlos Marun, do PMDB, foi escolhido como suplente da relatoria da denúncia de corrupção passiva a Michel Temer. Trata-se ninguém menos que um dos maiores defensores e amigo pessoal do ex-deputado preso, Eduardo Cunha.

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O PMDB indicou seu vice-líder de bancada, deputado Carlos Marun (MS), para uma das vagas de suplente na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), colegiado que vai analisar a admissibilidade da denúncia por corrupção passiva contra o presidente Michel Temer.

Membro da bancada ruralista, árduo defensor da liberação dos rodeios, ex-aluno de Colégio Militar, Marun é um dos membros da chamada "tropa de choque" do governo na Câmara, o grupo duro em defesa da preservação do golpista Temer, da normalização do seu governo para aplicar as reformas Trabalhista e da Previdência. Na vaga de suplente, Carlos Marun terá direito a votar na comissão se algum membro titular do bloco do PMDB estiver ausente.

Vale retomar a relação que o deputado tem com a defesa de políticos indefensáveis, corrutos e golpistas, como é o caso da sua defesa de um dos mais odiados políticos do último ano, o machista, racista e ceifador de direitos dos trabalhadores, o ex-deputado preso, Eduardo Cunha.

Na época da cassação do mandato do ex-deputado, Marun pediu a reconstrução do parecer que defendia a cassação de Cunha; depois, o adiamento da sessão; depois, o relaxamento da pena. Foi aquele que falava sozinho em defesa do seu amigo próximo. Tão próximo que chegou a gastar 1.242,62 reais dos cofres públicos para dividir o pernil do último Natal com o seu “bom companheiro” (dinheiro que foi obrigado a devolver)

A mudança ocorre após a mudança do deputado Valtenir Pereira (MT) para o PSB. Valtenir era do PMDB e a bancada reivindicou a vaga na comissão.

A movimentação acontece em momento em que o governo tenta interferir na escolha do relator da denúncia para blindar Temer. Ao mesmo tempo, os governistas trabalham para garantir que a maioria dos 66 membros da comissão vote contra o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR).

A denúncia contra Temer chegou na quinta-feira, 29, na Câmara e o presidente da República tem 10 sessões plenárias para apresentar sua defesa. O prazo começaria a contar nesta sexta-feira se tivesse acontecido a sessão plenária programada para esta manhã. Apenas um parlamentar compareceu e, como o quórum mínimo é de 51 presentes, não houve sessão.

O único deputado presente nesta sexta-feira foi Celso Jacob (PMDB-RJ). Condenado por falsificação de documento público e dispensa indevida de licitação para construção, em 2002, de uma creche em Três Rios, no Rio de Janeiro, Jacob exerce o mandato durante o dia na Câmara e à noite retorna à prisão para dormir. A primeira turma do Supremo Tribunal Federal (STF) condenou o deputado a uma pena de 7 anos e 2 meses de prisão.

 
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