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CORRUPÇÃO
Maia quer "superar" denúncia contra Temer para garantir o fim da aposentadoria
Redação

Após longo silêncio, nesta quinta (29), o presidente da Câmara dos Deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ) afirmou que as denúncias contra Temer não podem "paralisar" a casa. Mesmo com o presidente golpista denunciado por corrupção, Maia quer, a todo custo, garantir as reformas que destoem a aposentadoria e os direitos trabalhistas.

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Em sua primeira entrevista sobre o tema, Maia ressaltou que vai se empenhar para que a Câmara não pare durante a tramitação da denúncia. Segundo ele, é necessário "superar" esse tema o mais rápido possível para retomar as votações da reforma da Previdência, que pretende acabar com a aposentadoria da classe trabalhadora. "O Brasil precisa que esse assunto esteja superado, independentemente do seu resultado, para que a gente volte a ter agenda de reformas. A Câmara precisa continuar a sua agenda", afirmou.

disse acreditar ser difícil votar em conjunto todas as denúncias que serão movidas contra o Temer, como queria o que restou de sua base aliada. Segundo ele, se o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, decidiu "fatiar" as acusações, não caberia à Câmara analisá-las em conjunto.

"Eu acredito que Janot vai encaminhar outra peça. Se fosse a mesma peça, não viria separado. Como Janot é um homem preparado, ele não vai copiar e colar, ele vai apresentar outros argumentos", disse o presidente.

A denúncia que chegou à Câmara nesta quinta acusa Temer e seu ex-assessor Rodrigo Rocha Loures receber uma mala com R$ 500 mil de propina do grupo J&F. Há a expectativa de que pelo menos uma segunda denúncia, sobre obstrução de Justiça, seja formulada por Janot.

Maia utilizou termos genéricos para encobrir a crise aberta no governo desde as delações, e para fugir do tema da denúncia. "Isso aqui vai ser um debate republicano, a instituição precisa ser preservada, aqui não é para defender nem a posição do presidente, nem a posição da oposição, nem da PGR", afirmou.

Segundo ele, é preciso "ter paciência", porque essa é a primeira vez que um presidente da República é formalmente denunciado por corrupção. O presidente da câmara afirmou ainda que "não há aqui nenhuma vontade de descumprir nenhum milímetro o regimento da Casa e a Constituição".

Pelo regimento, a partir do momento em que Temer for notificado, o que vai acontecer ainda nesta quinta, passa a contar o prazo de até dez sessões plenárias para que ele apresente a sua defesa. Depois disso, o relator da matéria na Comissão de Constituição e Justiça tem mais cinco para apresentar o seu parecer.

Com informações da Agência Estado.

 
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