Com 70 anos de idade o ex-presidente da CBF mora no Brasil e disse, em entrevista à Folha, que não há lugar mais seguro pra morar, pois aqui ele não é acusado de nada, e que todas as acusações feitas, seja no EUA e na Espanha, aqui no Brasil não são consideradas crime.
O Cartola ainda informou que não há nenhum interesse em acordos para uma suposta delação premiada nos Estados Unidos, e que toda negociação feita para a eleição do Qatar foi um acordo dos sul-americanos para apoiar a candidatura conjunta da Espanha e Portugal no mundial de 2018.
Teixeira ainda diz que a CBF não participou desses acordos, e que isso tudo foi feito por ele mesmo, por ser membro do Comitê Executivo da FIFA, que escolhe em votação os países-sedes para o campeonato mundial.
Sobre as acusações de recebimento de dinheiro da empresa de Sandro Rosell, ex-presidente do Barcelona, que também está sob investigação e foi recentemente preso pelo envolvimento em acordos e desvio de dinheiro para paraísos fiscais, o Cartola afirma que não existe contrato nenhum assinado pela CBF com Rosell, e que a investigação sobre suas hospedagens são ridículas, pois ele como membro importante do futebol jamais pagaria por tais deslocamentos e que é normal que as empresas paguem sua hospedagem.
Ricardo Teixeira é certamente o porta voz de como funciona o mundo do futebol, onde poucos lucram muito, e que instituições como a CBF no Brasil são fontes de sonegação de impostos e alta lucratividade para grandes empresários.
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