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PRIVATIZAÇÃO
Alckmin e Doria temem que queda de Temer dificulte seu plano de privatizações
Redação

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin e o prefeito da capital, João Doria, apoiam o governo Temer para aprovar as reformas, mas também em defesa do seu plano bilionário de privatizações, que julgam ameaçado caso o presidente perca o cargo.

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Alckmin e Doria já expressaram suas posições de manter o PSDB na base aliada do presidente Michel Temer em defesa da preservação da agenda de reformas contra os trabalhadores e de seus projetos eleitorais para 2018. Em ambos os casos, um fator extra tem sido levado em consideração: tanto o Estado como a Prefeitura têm como foco de suas gestões programas de privatização, venda de bens públicos e de serviços dados à população, que dependem da estabilidade econômica e também política do País para atrair investidores. Juntos, governo e Prefeitura ofertam hoje uma cartela de negócios de cerca de R$ 55 bilhões.

Uma eventual segunda troca de presidente em pouco mais de um ano poderia afugentar investidores e reduzir as chances de fechar "bons negócios" para os empresários lucrarem sobre os bens públicos e os tucanos mostrarem ao menos parte dos resultados do seu projeto de privatização completa antes da corrida eleitoral em 2018.

Há um mês, Alckmin e Doria cumpriram uma agenda extensa em Nova York e Washington, com o intuito de apresentar seus projetos a empresários brasileiros e estrangeiros, em que ofertaram cemitérios, rodovias, linhas de metrô e até mesmo o sistema de abastecimento de água (!) e as habitações de interesse social, para que lucrem em cima da deterioração serviços públicos mais essenciais a população.

Doria, já fez três viagens internacionais desde janeiro com essa mesma pauta: tentar vender os 55 ativos listados por sua gestão no plano municipal de privatização. Na relação, estão o Estádio do Pacaembu, o Autódromo de Interlagos e o Complexo do Anhembi, além de parques, mercados e cemitérios.

O governador disse também que vai manter o cronograma estabelecido para os leilões. No próximo dia 5, por exemplo, ele participa do leilão da Linhas 5-Lilás e 17-Ouro do Metrô na Bolsa de Valores de São Paulo. O lance inicial para os dois ramais é de R$ 189 milhões, mas com previsão de alta. Ao todo, o programa estadual está avaliado hoje em US$ 14,6 bilhões, ou cerca de R$ 48 bilhões.

Veja a campanha de metroviários de São Paulo contra as privatizações do governo Alckmin:

 
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