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GREVE GERAL
Em São Paulo Campanha do Esquerda Diário mostra disposição dos trabalhadores e apoio da população
Redação

Desde o começo da semana passada, vários pontos da cidade de São Paulo amanheceram forrados com os cartazes "Tomar a greve geral em nossas mãos" lançada pelo Esquerda Diário junto com o MRT, Movimento Nossa Classe, Juventude Faísca e grupo de mulheres Pão e Rosas.

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Desde o começo da semana passada, vários pontos da cidade de São Paulo amanheceram forrados com os cartazes "Tomar a greve geral em nossas mãos" lançada pelo Esquerda Diário junto com o MRT, Movimento Nossa Classe, Juventude Faísca e grupo de mulheres Pão e Rosas.

Aqui e Aqui podemos ver algumas fotos que mostram esta entusiasmante campanha militante.

Junto com a campanha de cartazes, equipes de trabalhadores, mulheres e jovens estiveram panfletando o material da campanha em diversos pontos. A campanha foi lançada na tarde do dia 14 e no dia seguinte já se podia ver o resultado desta força militante levando a consigna para que tomemos a greve geral em nossas mãos para que ecoe em milhares. Durante a colagem dos cartazes, era muito forte a empatia das pessoas que transitavam, forte a bronca contra as reformas do governo Temer e a moral de que precisamos confiar nas nossas forças.

Após publicarmos nota da campanha no Esquerda Diário, recebemos o contato de trabalhadores pedindo para que entregassemos material para que pudessem distribuir em seus locais de trabalho, uma atitude espontânea que mostra a ânsia de setores de trabalhadores em sair a lutar.

No domingo, na participação do nosso bloco na Parada do Orgulho em São Paulo, panfletamos nosso material reinvindicando que as pessoas LGBT também precisam tomar a luta contra as reformas e contra este governo em suas mãos e por isso construir a Greve Geral.

No estudantil da USP, a campanha também foi muito bem recebida pelos estudantes, despertando interesse de jovens independentes que tiveram contato pela primeira vez com nossa política e com a discussão da saída para a crise política através de uma Assembléia Constituinte imposta pela luta e da armadilha que representa a política que hoje leva adiante um grande setor da esquerda brasileira por "Diretas Já". Estudantes secundaristas também se colocaram a favor da Greve Geral do dia 30 de Junho.

O Comitê da Faculdade de Educação da USP convocou no dia 19 assembléia para debater a Greve Geral do dia 30 de Junho e nas panfletagens do Metrô, em que participaram militantes do MRT junto com companheiros e companheiras do Movimento Nossa Classe e independentes, colocaram a importância dos trabalhadores discutirem qual é a saída para a crise política do país, colocando por exemplo, como a política de "Eleições Gerais" é uma verdadeira armadilha para o povo trabalhador, já que uma eleição que não mude radicalmente este parlamento podre só vai eleger os mesmos políticos corruptos de sempre e o por quê precisamos impor pela nossa luta uma Assembleia Constituinte onde se levante os principais problemas do país e os trabalhadores junto à população possam tomar a direção dos rumos do país. Veja aqui o vídeo da intervenção.

Na manhã do dia 19 de Junho, Diana Assunção esteve junto com companheiros do MRT e independentes panfletando pela campanha no Metrô Butantã. Veja aqui o vídeo da atividade.

Na manhã do dia 20 de Junho, foi a vez de irmos na saída da São Remo com a USP e também de trabalhadoras da Zona Oeste e integrantes do grupo de mulheres Pão e Rosas darem o recado durante a panfletagem na madrugada no Rio Pequeno onde tiveram grande receptividade dos trabalhadores e trabalhadoras, que pediam os panfletos para distribuirem nos seus locais de trabalho e mostravam muito entusiasmo com a campanha.

Também no dia 20, professores da zona norte de São Paulo realizaram a primeira panfletagem na região pela campanha. Aqui podemos ver Marcella Campos e Denison Barbosa chamando por comitês para construir uma greve geral ainda maior que o histórico dia 28 de abril.

Andrea Pires, trabalhadora demitida da JBS por defender os direitos de seus companheiros de trabalho também esteve presente na campanha, chamando seus antigos colegas a somarem-se à campanha, que por sua vez mostraram-se muito receptivos, enfatizando que temos sim que parar no dia 30 de Junho. Veja aqui o vídeo da atividade.

Em outra panfletagem no Metrô no dia 22, o que deu o tom foi o forte apoio popular à Greve Geral e na fábrica da Colgate, Diana Assunção esteve panfletando o material da campanha e chamando os trabalhadores e trabalhadores a somar forças na construção de comitês e assembleias de base para derrubar as reformas e o governo Temer.

Estivemos também junto com a juventude Faísca nas fábricas do Tamboré na Zona Oeste de São Paulo levando a campanha para centenas de trabalhadores e trabalhadoras.

Ainda no dia 22, Bruno Gilga, representante dos trabalhadores da USP no Conselho Universitário e Babi Zaria, diretora do Sintusp, levaram a campanha aos trabalhadores do Hospital Universitário da USP colocando a importância da construção de comitês de base para a Greve Geral.

Durante Assembleia convocada pelo Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Felipe Guarnieri, operador de Trem e militante do Movimento Nossa Classe e dirigente do MRT, colocou a importância de que os metroviários parem tudo no dia 30 de Junho e que o sindicato construa a Greve a partir de comitês de base para fortalecer a luta contra as reformas e Temer.

Ainda no Metrô, trabalhadoras demitidas políticas da greve de 2014 estiveram nas estações convocando os trabalhadores e dialogando a importância de tomarem a greve em suas mãos.

Em panfletagem em região de gráficos da Zona Oeste, a campanha também foi muito bem recebida, mostrando que os trabalhadores estão com grande disposição de luta.

Os professores da Zona Oeste também estiveram presentes na Campanha, denunciando o imobilismo da Apeoespe e a necessidade de que os professores construam comitês pela Greve Geral.

No último fim de semana, Bruno Gilga esteve junto com trabalhadores do Movimento Nossa Classe panfletando no Rio Pequeno. O que mais marcou a panfletagem foi o apoio da população a campanha e o repúdio ao governo Temer e suas reformas.

Esta semana a campanha segue. Segunda feira Marcelo Pablito esteve junto com trabalhadoras do bandeijão da USP panfletando no terminal Vila Yara e arredores e ostrabalhadores do Metrô do Movimento Nossa Classe seguem levando a campanha para seus companheiros de trabalho e a população somarem-se a construção de comitês pela Greve Geral.

Mais do que nunca a greve geral esta nas nossas maos. Precisamos organizar comitês de base e assembléias para garantir que esta luta aconteça, para garantir que a gente imponha que as grandes centrais sindicais organizem de fato um plano de luta para fazer o 30 de junho maior do que foi o 28 de abril, pois precisamos derrotar estas reformas e precisamos derrotar o governo golpista de Temer. Já mostramos nossa força no dia 28. Com assembléias e comitês de base e com nossa organização podemos de fato parar este país. Inclusive os setores da esquerda, a CSP conlutas, as intersindicais, o PSOL e todos os setores que se reinvindicam de esquerda precisam colocar suas forças neste momento para mostrar uma alternativa frente as centrais sindicais que querem muitas vezes entregar nossa luta. Esse é o chamado que nós estamos fazendo deste o Movimento Revolucionário de Trabalhadores, Grupo de Mulheres Pão e Rosas, Movimento Nossa Classe, Juventude Faísca e do Esquerda Diário.

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