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Com mais da metade das obras em educação atrasadas, 1 em cada 4 crianças está sem creche
Redação

Relatório publicado pelo governo federal, revela que 53% das obras em educação no país estão atrasada. Muitas com previsão de ficarem prontas em apenas sete anos. Sendo a educação infantil a área mais afetada, com 75% das crianças menores de 4 anos, sem direito a creche.

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Dos 14,5 mil projetos em educação, apenas 6.874 estão em execução. Ou seja, mais da metade das obras relacionadas a equipamentos educacionais bancados pelo governo federal está parada no País ou ainda nem teve início. O próprio ministro do governo golpista, Mendonça Filho, afirmou no início do mês, em Pernambuco, que as autorizações para obras já ultrapassam R$ 10 bilhões e que “Para honrar esses compromissos, levaremos de seis a sete anos.”

Segundo os dados, divulgados por meio do Sistema Integrado de Monitoramento, Execução e Controle (Simec), plataforma mantida pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Do total de 28,5 mil obras pactuadas pelo governo federal, 11,4 mil foram concluídas, 2,4 mil estão canceladas ou inacabadas (com contrato com o governo federal rompido antes do término da obra), 1,6 mil totalmente paralisadas e 6 mil sequer tiveram início.

As obras a serem terminadas incluem novos prédios escolares e reformas que estão atrasadas, em alguns casos, a mais de três anos. As creches do programa Proinfância, bandeira do governo Dilma Rousseff, constituem o principal problema, com cerca de 500 construções paralisadas. Desde 2007, apenas 3 mil das 8 mil prometidas foram entregues. Sendo que o programa ainda é alvo de auditorias no Tribunal de Contas da União (TCU). Enquanto isso, só 1 em cada 4 crianças brasileiras com menos de 4 anos está matriculada em creche.

Somente na cidade de São Paulo exitem nove unidades paralisadas, a maioria em áreas periféricas e com maior demanda por creches. Há ainda outras 74 obras não iniciadas – 8 delas já com recursos recebidos do FNDE. A Prefeitura disse, em nota, que “todas as obras são prioritárias e serão retomadas este ano com recursos municipais e federais”.

Enquanto corta investimentos na educação, o governo golpista de Michel Temer continua tentando implementar as reformas que nos obrigarão trabalhar até morrer, enquanto os patrões aumentam seus lucros. Fazendo com que sejam os trabalhadores e a juventude, aqueles que paguem com seu suor e sangue os custos da crise capitalista. Mais do que nunca é necessário tomarmos a greve geral do dia 30 em nossas mãos, para derrotar as reformas e Temer, fazendo com que sejam os capitalistas que paguem pela crise.

 
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