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PRIVATIZAÇÃO DE TUDO EM SP
Doria quer cobrar taxas anuais de até R$ 600 nos cemitérios, e privatizar 22 deles
Redação

Seguindo seu plano de privatizar a cidade inteira, o prefeito de São Paulo João Doria agora institui taxas anuais nos cemitérios públicos e quer privatizar 22 deles.

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Nem os mortos serão deixados de fora da fúria privatista do prefeito empresário de São Paulo João Doria (PSDB).

Conforme já havia dito no comercial dos bens públicos paulistanos que levou a Dubai no início do ano, ele anunciou que pretende cobrar taxas anuais das famílias de pessoas enterradas nos cemitérios públicos da capital, abrindo caminho para a privatização de, inicialmente, 22 deles. As taxas devem ir de R$ 200 a R$ 600 por pessoa sepultada.

Em relação às famílias que não possuem renda, Doria irá acabar com a permissão para o sepultamento em covas rasas que é feito hoje, e pretende enterrar essas pessoas em covas com até três caixões, amontoando os cadáveres para "aproveitar melhor o espaço".

Os detalhes foram informados nesta sexta-feira, 23, pelo secretário de Desestatização e Parcerias, Wilson Poit, que anunciou a publicação de edital de Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), convocando empresas a apresentarem estudos para definir a melhor forma de concessão dos 22 cemitérios da cidade e do crematório municipal, na Vila Alpina, zona leste.

As empresas que concorrerem ao edital devem apresentar seus modelos para a concessão do cemitério, mostrando como pretendem transformar agora a morte de cada morador de São Paulo em mais um negócio para encher o bolso dos capitalistas.

O secretário de Obras e Serviços, Marcos Penido, apresentou sua visão de que "negócios" os empresários poderão fazer nos cemitérios, além das taxas pelas covas: poderão explorar uma série de serviços – como cobrança de estacionamento, de taxa para uso dos velórios, locação de espaços publicitários e de lojas para artigos religiosos e flores – também como receitas acessórias. Em troca, ofereceriam serviços como Wi-Fi público.

 
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