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REFORMA TRABALHISTA
Senadores decidem que votarão a reforma trabalhista na CCJ dia 28
Redação

Após derrota do relatório da reforma trabalhista na comissão de assuntos sociais (CAS), senadores chegaram nesta quarta-feira, 21, a um acordo sobre a tramitação da reforma trabalhista na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

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O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), tentou impedir o acordo, mas a oposição acabou abrindo espaço na agenda da CCJ. Pelo calendário acertado pelos senadores, haverá audiência pública sobre aspectos legais da reforma trabalhista na próxima terça, 27.

No dia seguinte, na quarta-feira começará com a abertura de uma sessão extraordinária da CCJ às 9h45 para a leitura dos votos em separados ao tema - espécie de relatório alternativo ao projeto da reforma trabalhista, que pode ou não ser avaliado e votado pelos demais senadores.

Pelo acordo, senadores terão até 16 horas para apresentar os votos em separado. Em seguida, começará o debate sobre o tema com previsão regimental de 10 minutos de fala para cada senador inscrito na sessão. Terminada a sessão de discussão, o relatório finalmente será votado pela comissão.

Ontem, assim que ficou sabendo da derrota do relatório na CAS, que já causou alta do dólar e queda da bolsa, Temer, que está em Moscou, chamou uma coletiva de imprensa para tentar demonstrar confiança de que apesar dessa derrota, a reforma passará no Senado. Jucá também demonstrou bastante pressa em passar as reforma trabalhista, que provavelmente irá a votação em julho.

Os golpistas querem mostrar que são capazes de aplicar esses ataques à classe trabalhadora, que sabemos que na prática significará flexibilidade para os patrões poderem “negociar” os nossos direitos, com aumento da jornada de trabalho, diminuição das férias e 13º salário, para fazer com que os lucros dos empresários se mantenham nesse momento de crise, mesmo que para isso tenhamos que morrer trabalhando como quer a reforma da previdência.

Mas só uma grande greve geral, construída e tomadas nas mãos de cada trabalhador e de cada jovem, pode fazer com que Temer e todas suas reformas caiam. Por isso é fundamental que em cada local de trabalho e estudo se construa comitês e Assembleias de base discutindo um plano de luta para que no dia 30 o Brasil pare e mostre aos golpistas que não vamos aceitar a vida de miséria que eles querem nos impor, não vamos aceitar trabalhar até a véspera da morte.

 
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