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TOMA LÁ DÁ CÁ
Temer liberou 1 bilhão para aprovar reformas e acalmar base após delação. Crise para quem?
Redação
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Desde que a delação do Grupo J&F - controlador da JBS - veio à tona, em 17 de maio, o governo liberou quase R$ 1 bilhão em emendas parlamentares, a maior parte para a sua base aliada no Congresso. O repasse desse volume de recursos a deputados e senadores já estava previsto e a liberação coincidiu com o agravamento da crise política.

Esse repasse é destinado justamente para as emendas no congresso que acabaram de ser aprovadas, e o dinheiro é utilizado para financia-las. A previsão era de R$ 1 bilhão liberado em abril R$ 800 milhões liberados em maio. Contudo, um levamento feito pelos próprios consultores do Orçamento no Congresso, mostra, porém, que a liberação de verbas de emendas ocorreu de fato depois da delação dos irmãos Joesley e Wesley Batistas.

A delação da JBS caiu como uma bomba em todo o país colocando o governo Temer em grande instabilidade, em que a Globo inclusive o chamou de ex-presidente, e o golpista falou que não iria renunciar.

Com tal instabilidade, está ficando cada vez mais urgente e difícil aprovar as reformas, ainda mais num cenários que os trabalhadores estão nas ruas reivindicando seus direitos. A liberação das verbas para emendas aprovadas, não passa de mais uma tentativa de aprovar as reformas a toque de caixa, para continuar atacando ainda mais a população.

Segundo o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy, uma nova rodada de pagamentos será feita até o fim do mês. No ano, estão previstos R$ 6,3 bilhões no Orçamento para emendas parlamentares.

Enquanto a população experimenta o amargo gosto da austeridade, cada diz é liberado mais dinheiro para passar emendas, como a PEC 241 que já foi aprovada, mas inclusive as que não foram também, que servem para atacar a classe trabalhadora.

A maior parte dos recursos liberados até agora tem como foco deputados e senadores da base do governo. Os dez parlamentares que encabeçam o ranking das emendas empenhadas são do DEM, PMDB, PP e PR, todos partidos aliados de Temer. O deputado que recebeu o maior valor foi Marco Rogério (DEM-RO), cotado a relator da provável denúncia contra o peemedebista e relator do pedido de cassação de Eduardo Cunha. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

 
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