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Mulheres deveriam receber mais do que os homens, segundo a OIT
Flávia Silva
Campinas @FFerreiraFlavia
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Nesta última semana, foi divulgado recente estudo da OIT (Organização Internacional do Trabalho) sobre a situação global dos salários, que confirma em números como o machismo se reflete na desigualdade de remuneração entre mulheres e homens, seja em países ricos ou pobres. Segundo o estudo, as mulheres deveriam ganhar mais do que os homens, pois, mesmo com maiores níveis de escolaridade e produtividade do trabalho, recebem menos em relação aos homens. É mais um estudo de um órgão imperialista vinculado a ONU, que evidencia que o capitalismo não pode garantir nem ao menos o direito democrático de salário igual para trabalho igual.

Pelo estudo, as mulheres deveriam receber, no Brasil, um salário 11% superior ao dos homens. Mas, no país, as mulheres ainda ganham cerca de 24% a menos que os homens para o mesmo trabalho. O levantamento aponta que as mulheres apresentam o trabalho mais rentável, mais produtivo para os capitalistas, mas recebem menos. Para a OIT, este é um problema global, até mesmo em países ricos e imperialistas como a Suécia e EUA. Neste último, a diferença de remuneração entre mulheres e homens é gritante, para cada 100 dólares recebidos pelos homens, as mulheres ganham apenas 64 dólares.

Na China, a remuneração das mulheres e dos homens deveria ser praticamente a mesma com um prêmio de “produtividade” de 0,2% para as mulheres, ou seja, a produtividade das mulheres e dos homens no país asiático é quase a mesma. Mas as chinesas estão efetivamente recebendo 22,9% menos do que os homens.

A Rússia, é o país que lidera o ranking do estudo da OIT com uma diferença salarial de 32,8% a menos de salário das mulheres em relação ao dos homens, se fossem receber pelo que produzem e por sua qualificação, receberiam um salário 11,1% superior ao dos homens.

É fundamental que, diante dessa realidade, a luta pela igualdade salarial entre mulheres e homens seja um combate efetivo e diário em todos os sindicatos, e não apenas mais uma campanha isolada do 8 de março, como faz a burocracia sindical. Deve ser parte da luta para que as mulheres estejam na linha de frente das batalhas de classe no movimento [1]

 
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